segunda-feira, abril 02, 2007

No Dia Mentira (01/04) foi ao ar o nono programa Chance à Paz pela Rádio A Voz do Vale FM. Só que foi verdade que Apucarana expulsou de lá os mendigos e andarilhos.

Iniciamos o programa com uma frase de Heródes, seguimos com a Agenda Chance à Paz e no destaque da semana o ato do prefeito de Apucarana/PR que resolveu acabar com a mendicância na cidade expulsando os mendigos e andarilhos. No quadro Recanto dos Amigos foi lido um texto da escritora catarinense Carmem Lúcia Fossari. O falecido Chico Xavier foi a personalidade que citamos no Chance à Paz. No Em Paz com a Natureza dois assuntos: primeiro, mais uma vez foi dedicado espaço para o Paraná, que está realizando seu Fórum de Mudança Climática; segundo para a ação brasileira em países de língua portuguesa e latino americanos no que diz respeito a desertificação. E pra rir um pouco Joãozinho responde a perguntas do professor de matemática.


Frase de Abertura:

Em tempos de paz, os filhos sepultam os pais; em tempo de guerra, os pais sepultam os filhos.

Com esta frase de Heródes, que cuja semelhança com os dias de hoje não é mera coincidência, iniciamos nosso trabalho.


Agenda:
O Coral Fundação Nova América apresentará A Paixão de Cristo em Assis. Logo mais, às sete e meia da noite, a apresentação será na Primeira Igreja Presbiteriana Independente de Assis. Na quarta-feira, dia 4, na Catedral após a missa das sete da noite. O grupo, sob a regência de Rodney José Paolilo, é composto por 50 vozes, crianças e jovens de 7 a 18 anos, que faz parte do Projeto Futuro, mantido pela Nova América. Só pra registrar, no domingo pela manhã a apresentação foi na Paróquia Santo André, em Tarumã.

Em breve acontecerá o Primeiro Seminário Chance à Paz. Aguarde.

E sabe o que temos fazer hoje, amanhã e depois, e assim por diante? acabar com a dengue. Os casos de dengue estão aumentando em toda a região, e a culpa é de cada um de nós mantemos os recipientes com água limpa em nossas casas, quintais e terrenos baldios. Então não se esqueça todo dia é dia de acabar com a dengue.


Destaque da semana:

Cidade paranaense de Apucarana quer por fim a mendicância na cidade. Sabe como? Expulsando de lá os mendigos e andarilhos. Medida tomada pelo prefeito de Apucarana de mandar embora mendigos que não são moradores em sua cidade repercutiu até nos gabinetes de Brasília. Os detalhes com Alexandre Salvador. (transcrição do áudio da Central de Radiojornalismo)
"Expulsão de mendigos em Apucarana vira polêmica nacional. A decisão da prefeitura de Apucarana de mandar mendigos embora da cidade não nada bem em Brasília. O governo federal quer que o Ministério Público do Paraná entre no caso para pedir explicações ao prefeito e impedir que ação se repita. Nas ruas de Apucarana nãos se fala em outra coisa. Alguns moradores opnaram em entrevista a Rede Paranaense de Comunicação - RPC - Afiliada a Rede Globo.
- As pessoas realmente tem o direito, né? De transitar onde quiser nesse Brasil (disse um homem). Já uma mulher afirmou que: cada um cuida dos seus mendigos. Na semana passada, Assistentes Sociais acompanhadas de PMs recolheram 15 mendigos e andarilhos, a maioria de outras cidades. Uma das assistentes chegou a agir com grosseria a alguns deles:
-Não é pra ficar aqui. Cê num mora aqui em Apucarana. Num tem que ficar aqui em Apucarana. Disse ela ao se dirigir a um dos mendigos.
Na delegacia a polícia fichou todo mundo. Quem era de Apucarana foi encaminhado para casa de parentes ou amigos. Seis moradores de rua receberam passagens de ônibus para voltar aos locais de origem. E com uma advertência: se fossem vistos de novo na cidade seriam processados por vadiagem. A prefeitura acusa municípios vizinhos de exportarem mendigos para Apucarana, e afirma que entre eles há marginais disfarçados. A medida também provocou reações em Brasília. A Secretaria Nacional de Direitos Humanos encaminhou documento a Procuradoria Geral de Justiça do Paraná pedindo providencias contra o que chamou de expulsão de moradores de rua em Apucarana. No documento a secretaria diz que não é possível aceitar esse tipo de agressão à mendigos e classifica a medida como limpeza étnica e social. O prefeito Valter Pegoder, que é ex-padre, nega. Ele explica que foi uma ação pontual, mas defende o trabalho como forma de garantir a segurança da população. Valter Pegoder foi ouvido pela RPC:
- Ninguém está tolhendo o direito de ir e vir. Agora o que nós queremos é o bem geral. Disse o prefeito.
Da Central de Radiojornalismo; Alexandre Salvador."

Nosso comentário:
Está questão da mendicância e dos andarilhos é uma questão social que afeta até os paises desenvolvidos. Vez em quando parece que há uma espécie de avalanche de pessoas nestas condições. De vez em quando é possível ver pessoas nestas condições andando pela periferia de Assis ou nas proximidades da Praça da Catedral. Mas assim como aparecem, desaparecem. Há pessoas que fazem isso por escolha própria, algumas por questões familiares e econômicas e outras por malandragem mesmo. Ações como essa do prefeito de Apucarana não são assim tão incomuns no Brasil. Isso não é como jogar o lixo pra debaixo de tapete, é como jogar o lixo no terreno baldio ao lado de casa. Ou seja, passa-se pra frente o problema que é seu. Assim faz a sociedade com seus excluídos. Enxota-os para longe de seus olhos, acreditando no velho ditado o que os olhos não vêm o coração não sente. E nesse casos, aos olhos o problema parece resolvido. No entanto ele foi passado para outro resolver. O outro não resolverá e com certeza passará para outro. E assim, a vida dessas pessoas vai passando, sendo desperdiçadas. Muitas cidades possuem albergues e centros de triagem, mas estes locais são paliativos, eles precisam oferecer a estas pessoas atendimento psicológico e cursos profissionalizantes numa tentativa de recuperá-las. Dar esmolas a elas é estimulo para que continuem nessa vida errante. O ato de dar esmola é como pagar para que tais pessoas se afastem, e em se afastando, a podridão vai pra longe, ou seja fica fora do alcance dos olhos e por isso lhe parece ter resolvido o problema, e ainda para recompensar-lhe pela “bondade” (bondade entre aspas é claro) você se auto conforta dizendo que “quem dá aos pobres empresta a Deus.”

Recanto dos Amigos:
Aqui foi lido o texto enviado pela Escritora Carmem Lúcia Fossari, ela mora em Florianópolis, capital de Santa Catarina.

“Águas de Fim de Março"
(Carmen Lucia Fossari)

Á águaBusca sua cova
Seu remanso
Sua corredeira
Se, em espera
Ao ar se evapora
Desde que lhe toquem
Raios do sol

Outro dia pensei-me água
Mas, nas corredeiras que me busco
Não estão, feito às águas, a descerem das,
Terraças Incas,
E dos morros descidas
A terra a se irrigar


Nem as da vastidão dos oceanos
Como um manto azul sobre a terra
Dando-lhe o gosto de sal
E brincando nas beiradas
De praias de ir e vir
E virando-se em ondas
E tubos
Pra alegrar a quem em surfando
A paixão deleita
De pé, deslizando
À praia

Nem de circulares formas dos lagos, lagoas,
Como doces a beijarem a boca
De sabor aquoso que refresca
a noite mais quente

Nem as da correnteza, que desce,
Do rio nascido da fonte
E do leito a ganhar seu volume
Talvez, de toda chuva,
Apenas uma gota caída
Talvez da geada uma pedrinha
A rolar
Enquanto não desmanchada,

Quem sabe um pouco mais,uma poça
Da água restante do temporal
Ou ainda o fio a cair da torneira
Caindo na panela
Que espera paciente
Completar-se

Não sei em que água
Reflito, ao luar, um espelho
De estar
Sei que tenho sede
E, todas as águas,
Deságuam longe
Nem minhas mãos alcançam
Feito conchas a buscar
Aquela porção
Capaz de saciar a sede que tenho
De ser água

Então, estaria eu ,
Em chuva cair
Adentrando nas flores
Batendo ao vidro da janela
Escorrendo gota a gota
Até formarem uma névoa
Tão aquosa
Onde a escorrer em água meus olhos
Te encontrariam, desde o afluente
Sete rios.

E, em água feita
Minha sede finda
Buscaria os tentáculos da água viva
Não para queimar a pele tua
Apenas para tatuar
Minha sede de ti.

Ele viveu pela Paz:
Caso estivesse vivo ele completaria neste dois de abril 97 anos. Estamos falando de Francisco Cândido Xavier, o Chico Xavier.
Francisco Cândido Xavier, o Chico Xavier, nasceu em 02 de abril de 1910, em São Leopoldo, Minas Gerais, filho de um operário com uma lavadeira. Chico enfrentou as durezas da vida logo cedo, tendo ficado órfão de mãe aos 5 anos de idade. Sem mãe o menino foi deixado aos cuidados de uma de suas madrinhas, que o maltratava sempre. Nestes momentos se dirigia ao quintal da casa afim de reencontrar sua mãe, ele sempre a via e a escutava após fazer orações. Tempos depois seu pai casou-se com uma mulher apontada como sendo bondosa e caridosa. Ela sustentava a família com o dinheiro arrecadado da venda de produtos de uma horta que ela própria cultivava. Em 1919 Chico voltou a freqüentar a escola a qual deixou após concluir o ensino primário. Destacou-se para o Brasil e o mundo com suas obras psicografadas. O primeiro livro foi lançado em 1931 chamado “Parnaso de Além-Tumulo”. Durante sua vida psicografou mais de 400 livros e ainda arranjou tempo para dedicar-se as comunidades carentes de Uberaba, para onde mudou em 1959, e onde morou até sua morte em 30 de junho de 2002, no momento em que o Brasil comemorava seu pentacampeonato mundial de futebol. Tendo como base o ensinamento espírita de que "fora da caridade não há salvação", Chico Xavier, foi modelo desta vivência, mostrando ao mundo um caminho de Paz. Chico Xavier pedia aos ricos para distribuir para os pobres. Dizia que Jesus tinha compaixão daqueles que passavam por privações, e que ele, era apenas um instrumento de ajuda. Aqueles que conviveram mais de perto com ele dizem que sua humildade era tamanha e sua luta para se tornar o menor de todos, tão sincera, que quanto mais ele se fazia o menor, maior se tornava perante a todos. Um dos seus ensinamentos foi o de que “Planejar a infelicidade dos outros é cavar com as próprias mãos um abismo para si mesmo.”
Foram fontes para esta matéria os sites
www.chicoxavier.hpgvip.ig.com.br/ e http://www.londrianapazeando.org.br/ Transcrição de um trecho de uma das obras psicografadas de Chico Xavier em áudio disponível no site http://www.universoespirita.org.br/ intitulado No Rumo da Paz.
"Do livro Astronautas do Além, de Francisco Cândido Xavier, Jota Herculano Pires, por espíritos diversos. Grupo Espírita Emmanuel Sociedade Civil Editora. No Rumo da Paz, André Luis.
Se você retirar a sombra da tristeza que lhe cobre olhar, observará que o sol e tempo renasceram hoje afim de que você possa refazer-se e recomeçar. Não se sabe de ninguém que houvesse conseguido a restauração ou êxito em clima de desabafo. Sorrir atraindo dedicação e possibilidades, ou mostrar a face agoniada da irritação suscitando adversários ou problemas dependerá sempre de você mesmo. Ódio e medo, inveja ou ciúme, desespero ou rescentimento desajustam a mente, e a mente desequilibrada envena o corpo. Procure ver o melhor dos outros. Dê aos outros o melhor de você. Porque o pessimismo jamais edifica. Você receberá auxílio e assistência na medida exata das sua prestações de serviço ao próximo. Recebendo ainda, por acréscimo, valiosas bonificações Providência Divina. Recordemos que situarnos nas dificuldades dos outros de maneiras a senti-las como se fossem nossas para auxiliar aos outros sem exigência ou compensação, é a maneira mais justa de garantir a paz. Lembremo-nos sempre de que a criatura humana, seja qual for a condição em que se encontre, com quantas imperfeições e ou fraquezas que ainda carregue, é um anjo em formação. Caindo às vezes para levantar-se e aprender as lições do bem com mais segurança. E segundo as leis da evolução toda a criatura a fim de burilhar-se é chamada a esforço máximo no qual a dificuldade e o sofrimento estão incluidos por ingredientes de progresso e sublimação. Por isto mesmo, em quaisquer ocasiões, seja de alegria ou inquietação, fracasso ou refazimento, se aspiramos a seguir para as vanguardas de elevação e felicidade, amor e luz, só nos resta uma solução, trabalhar. "


Em Paz com a Natureza:
Paraná promove segundo encontro do Fórum de Mudanças Climáticas.
A Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMA) promove, em 02 de abril, o II Encontro do Fórum Paranaense de Mudanças Climáticas que irá discutir de maneira integrada com municípios, instituições públicas e sociedade civil os impactos das mudanças climáticas, os problemas causados pelo aquecimento global e medidas para a redução de emissões de gases do efeito estufa na atmosfera.De forma pioneira no Brasil, o governo do Paraná lançou, em maio de 2005 o Fórum Paranaense de Mudanças Climáticas Globais para promover ações e elaborar políticas voltadas ao tema com a participação da sociedade civil e do setor privado. Sob a coordenação da SEMA, a Secretaria Executiva do Fórum será constituída por uma equipe de técnicos e especialistas que atuam em diferentes instituições do estado, além de representantes de Organizações Não-Governamentais (ONGs), iniciativa pública e privada que, atuarão na estruturação, coordenação e implementação das atividades do Fórum. Segundo o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, há necessidade de cooperação regional, por parte de todos os estados brasileiros para enfrentar as mudanças climáticas.Entre estas ações que serão discutidas no II Encontro do Fórum estão a identificação de setores e atividades mais intensivas em emissão no Estado, projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) e Protocolo de Kyoto, identificação de vulnerabilidades climáticas no Estado, e medidas preventivas para a adaptação e controle dos impactos. A coordenadora do Fórum e especialista em projetos de seqüestro de carbono, Manyu Chang, explicou que Posteriormente, o Fórum será dividido com a formação de grupos temáticos de trabalho.Ela disse ainda, que o Fórum terá como base as ações multilaterais propostas pela Convenção de Mudanças Climáticas das Nações Unidas se dividem em três grandes frentes: aprofundamento do conhecimento científico sobre as mudanças climáticas e seus impactos, ações para mitigar o efeito estufa, principalmente através de redução de emissões de gases efeito estufa, e ações para adaptar frente aos efeitos de mudanças e principalmente de extremos climáticos.

Já em nos paises de língua portuguesa e em paises latino-americanos o Brasil irá auxiliar no combate a desertificação, conforme nos informa Fernanda de Lucena.
"Brasil coodenará plano de combate a desertificação em países de língua portuguesa. O Brassil começa coordenar a partir desta semana a elaboração de planos de combate a desertificação e degradação de solo em nações que integram a comunidade dos países de língua portuguesa. Serão realizados trabalhos conjuntos entre os 8 países para que os primeiros resultados sejam apresentados na Conferência das Partes, que será realizada no mês de setembro em Madrid, na Espanha. Além do Brasil, compõem a comunidade, Angola, Portugal, Timor Leste, Moçambique, Cabo Verde, São Thomé e Principe e Guiné Bissal. Para comandar as equipes foi indicado também um brasileiro, o coordenador técnico no combate a desertificação do Ministério do Meio Ambiente, José Roberto Lima. Segundo Lima, os planos de combate a desertificação e degradação do solo em toda a comunidade terão como modelo o relatório brasileiro, que contempla não só a implementação de programas, mas também a captação de recursos. O trabalho será formulado em conjunto com a GTZ, a agência de cooperação técnica alemã, uma das principais parceiras do Brasil em programas ambientais. Também na capital argentina ficou definida a coordenação do Brasil para auxiliar na elaboração do mesmo plano para os países da América Latina e Caribe, inclusive a reprodução na América Central do programa um milhão de cisternas. O projeto é baseado na mobilização social para possibilitar a convivência com o semiárido. Para a Central de Radiojornalismo - Projeto Diálogos do Milênio - Fernanda Lucena das Agências IPS e Envolverde Brasil."

Refugiados na Colômbia:
A questão dos refugiados internos na Colômbia é preocupa as autoridades internacionais. Os detalhes com Alexandre Salvador.
"Colômbia enfrenta aumento de 21% em vítimas de conflito armado. A piora no conflito armado na Colômbia gerou um aumento de mais de 20% dos refugiados internos do país, vitimas dos efeitos do combate. Segundo um relatório divulgado nesta quinta pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha Colombiano. A Colômbia enfrenta há mais de 40 anos os confrontos entre o governo em Bogotá, os grupos paramilitares e as guerrilhas, como as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). Segundo o Alto Comissariado da ONU para Refugiados, o ACNUR, a Colômbia é, depois do Sudão, o país como o maior número de refugiados internos no mundo, com o acumulo de mais de 3 milhões de meio de pessoas fugiram de regiões de origem devido ao confronto. O problema é tão agudo que o ACNUR e ao lado de várias entidades lançou 2007 como o anos dos direitos refugiados na Colômbia. Da Central de Radiojornalismo, Alexandre Salvador."

Rir é um bom remédio:
O professor de Matemática levanta uma folha de papel em uma das mãos e pergunta para Joãozinho:
- Se eu dividir essa folha de papel em quatro pedaços, Joãozinho, com o que eu fico?
- Quatro quartos, professor!
- E se eu dividir em oito pedaços?
- Oito oitavos, professor!
- E se eu dividir em cem pedaços?
- Papel picado, professor!
_______________________________________________________________________
Músicas executadas no programa:
CD COEP e a Escola - Menino da Rua

Blog "Chance à Paz"
Criação, produção, redação e responsabilidade:
Silvio Luis
Assis/SP
e-mail:
chanceapaz@bol.com.br

VIVA A PAZ! VIVA EM PAZ!

Nenhum comentário:

Postar um comentário