domingo, março 16, 2008

DE LUZIA AOS NOSSOS DIAS
Exposição em homenagem às mulheres.
Uma mostra da trajetória feminina no Brasil, no mundo e em Cândido Mota.

Dias: 28, 29 e 30 de março

na EE “Profª Clotilde de Castro Barreira”
(GRUPÃO) em Cândido Mota.

Programação:

Dia 28/03 – Abertura

19h30 – Solenidade de abertura
19h45 - Palestra com a Profª Drª Maria Elvira Bellotto (Psicóloga, Professora dos Cursos de Psicologia da UNESP e UNIP, pesquisadora com especialização em Metodologia de Pesquisa e Epistemologia Genética de Jean Piaget na Universidade Autônoma de Barcelona, Espanha.)

Dias 29 e 30/03 das 9h00 às 22h00

- Exposição de fotos com dados básicos sobre mulheres que foram ou são destaque no Brasil, no mundo e no nosso município.
- Exibição de vídeos com depoimentos de mulheres vítimas da violência doméstica e sobre a Lei Maria da Penha.
- Exibição de clips com músicas que exaltam a mulher.
- Exposição de textos que têm a mulher como tema.

ENTRADA FRANCA

Realização: EE “Profª Clotilde de Castro Barreira”
Projeto Chance à Paz.
Apoio: Prefeitura Municipal de Cândido Mota, Rádio A Voz do Vale FM, CMOTAnet, Rádio Mensagem, Jornal O Diário do Vale e Jornal Atenção.

Vem aí mais um órgão regional: Conselho Sul-Americano de Defesa.

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou, no último dia 14, que pretende “consolidar” o Conselho Sul-Americano de Defesa, ainda este ano. Ele disse que a articulação começará pela Venezuela, onde se encontrará com o presidente Hugo Chávez, em 14 de abril, e e depois irá para a Guiana e o Suriname. Segundo o ministro, o tema já foi tratado “informalmente” no Chile e na Argentina, que estariam de acordo com a proposta brasileira.
De acordo com Jobim, o conselho deverá tratar de questões militares dos países sul-americanos e prevenir situações como a invasão do território equatoriano pela Colômbia, no início de março, mas sem interferir nas relações diplomáticas.
“Vamos conduzir, exclusivamente, questões de defesa”, disse Jobim. “Não se pretende criar uma Otan [Organização do Tratado do Atlântico Norte] do Sul. Queremos integrar problemas de defesa em uma política sul-americana”, ressaltou.
Em relação à ocupação de fronteiras por grupos terroristas, o ministro garantiu essas áreas estão sob controle no Brasil. “Não temos nenhum problema. Não há disputa. A nossa grande fronteira, a Amazônia, está monitorada por forças militares”, disse.
Mesmo assim, o ministro destacou que um dos objetivos do Conselho Sul-Americano de Segurança será discutir o reforço na atuação nessas áreas fronteiras. No Brasil, principalmente, nas fronteiras com a Amazônia.
Apesar da negação de Jobim, o General Augusto Heleno Ribeiro, comandante do Comando Militar da Amazônia, em entrevista a Agência Brasil disse que é possível que membros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) entrem no Brasil para comprar alimentos, remédios e até mesmo para serem atendidos em hospitais militares de municípios próximos à fronteira. Segundo ele, a entrada de guerrilheiros como civis não pode ser impedida. O general lembra o episódio do Rio Traíra, em 1991, quando um grupo das Farc atacou uma base militar no Brasil, e disse que “seria leviano” afirmar que isso não pode acontecer novamente.
No dia 13, a Secretária de Estado norte-americana, Condoleezza Rice, que esteve em visita ao Brasil, teria oferecido algum tipo de ajuda para a criação de um plano de segurança sul-americana. O ministro Jobim, não quis comentar o caso.

Racismo em destaque. Unipalmares forma primeira turma de administração e Brasil e Estados Unidos firmam ação conjunta no combate ao racismo.

Ao participar da formatura da primeira turma de administração da Universidade da Cidadania Zumbi dos Palmares (Unipalmares), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que é preciso parar de vincular os negros à criminalidade.
“Quando mostra negro na televisão, normalmente, é sendo preso pela polícia. Agora, espero que mostrem a cara desses jovens formandos, que contem a história dos pais para formarem essas crianças que a gente vai poder passar a idéia para a sociedade de que o mundo não é apenas da criminalidade que aparece na televisão. Existem outras coisas que o negro faz, que o pobre faz e que, muitas vezes, não tem espaço necessário”, afirmou dia 13 de março na cerimônia, realizada no Ginásio do Ibirapuera, na capital paulista.
Para Lula, os alunos da Unipalmares mostram que os negros estão nos bancos das universidades e exercendo profissões, como medicina, o que não se via em décadas passadas. “Eu lembro o esforço que fiz para encontrar um negro para levar para Suprema Corte deste país”, contou referindo-se ao ministro Joaquim Barbosa. A Unipalmares é a única universidade do país em que 87% dos alunos são negros auto-declarados.
“Não queremos cota. Não queremos dividir universidade de negro e universidade de branco. O que precisamos é construir um país em que todos, sem distinção de cor ou de origem social, tenham a mesma oportunidade de sentar nos bancos das universidades. Quando isso acontecer, não haverá disputa de cota”, completou Lula, que foi o patrono da turma.

Os governos do Brasil e Estados Unidos pretendem atuar em parceria no combate à discriminação étnico-racial e na promoção da igualdade. Um plano de ação nesse sentido foi assinado no dia 13 de março durante visita da secretária de Estado norte-americana, Condoleezza Rice, ao Brasil. O acordo estabelece a criação de um grupo diretor para a promoção da igualdade de oportunidades, que examinará formas de cooperação na área.
Além disso, questões multilaterais também foram discutidos durante a vista de Condoleezza. Além dos biocombustíves, outro tema tratado pelos dois governos e mencionado em declaração conjunta é a paz no Oriente Médio. Brasil e Estados Unidos debateram formas de apoiar os esforços israelenses e palestinos para o convívio seguro e pacífico entre os dois Estados. Também se dispuseram a manter diálogo sobre questões relacionadas à paz, à segurança e ao bem-estar econômico da África – já estão em andamento projetos de cooperação trilateral com Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe.

Pobre constatação. 12% dos brasileiros são analfabetos e 30% são analfabetos funcionais (não interpretam o que lêem).

Pesquisa divulgada no dia 12 de março pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese) aponta que um terço dos jovens com idade entre 18 e 24 anos não freqüenta escolas de ensino técnico ou tecnológico. Para Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Dieese, a falta de formação e qualificação impede que esses jovens tenham acesso ao trabalho.
A pesquisa Anuário 2007: Qualificação Social e Profissional foi realizada em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego e representa, segundo Lúcio, uma “radiografia” da atual estrutura brasileira no que diz respeito à formação profissional para trabalhadores. Ao todo, 116 tabelas e 66 gráficos revelam dados sobre a qualidade da educação brasileira e sua influência no mercado de trabalho.
De acordo com o estudo, as Regiões Sul e Sudeste concentram quase 50% das escolas de nível médio em todo o país e mais de 60% das matrículas. Já as Regiões Norte e Nordeste, seguidas de perto pela Centro-Oeste, registraram índices menores de 10%.
“Se o país quer ter um desenvolvimento mais homogêneo, é fundamental que o ensino técnico e tecnológico seja implantado nessas regiões. Para que essa população possa ter empregos de melhor qualidade e para que a economia possa ter um desenvolvimento diferenciado. A educação, com essa estrutura, acaba reproduzindo a desigualdade econômica.”
O anuário revela ainda que existe um grande contingente de desempregados – sobretudo nas áreas metropolitanas brasileiras – e que o tempo de desemprego de longa duração é, em média, de 30 a 50 semanas.
De acordo com o levantamento, cerca de 12% dos brasileiros ainda são analfabetos – taxa quatro vezes mais alta do que a registrada na Argentina. Outros 30% da população são considerados analfabetos funcionais, por serem capazes de ler textos sem saber interpretá-los.

História de Indio.

Uma lei sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na segunda-feira, dia 10, vai incluir no currículo das escolas públicas e particulares de nível fundamental e médio o ensino de história e cultura indígena brasileira.
Para a diretora executiva do Instituto Indígena Brasileiro de Propriedade Intelectual, Lucia Fernanda Jófej, a lei pode ajudar a corrigir os erros históricos de omissão ou equívoco das escolas sobre a cultura indígena.
“Existindo uma obrigação, vai haver uma demanda. Existindo uma demanda, então vão haver mais produtos, mais serviços, informações mais claras nesse sentido”, diz Lucia que critica a forma como a história do Brasil é ensinada. “A maior parte das escolas conta a história de um ponto de vista eurocêntrico”, defende.
“Dizer que o Brasil foi descoberto é, no mínimo, um eufemismo. Dizem que a estimativa era de 1 a 5 milhões de índios no país. Hoje temos 700 mil. Onde essas pessoas foram parar? O que houve foi um massacre sem precedentes”, afirma.
Em 2003, uma lei incluiu nos currículos escolares a obrigatoriedade do ensino da cultura afro-brasileira. Entretanto, ativistas afirmam que ainda há problemas para implementação.
“A lei é fundamental, mas não fala de capacitação e a eficácia dela depende do processo de qualificação das pessoas que vão estar em sala de aula falando sobre África e cultura afro-brasileira”, explica Nelson Inocêncio, coordenador do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade de Brasília (UnB).
Segundo Inocêncio, o problema não está na falta de ensino da cultura afro, e sim na má qualidade do ensino. “De alguma forma se leciona sobre isso sim, mas a maioria das abordagens sobre a presença negra no Brasil, incide em erros graves”, explica.
Ele acredita que, depois da criação da lei, houve um pequeno aumento no número de publicações e oficinas sobre o assunto. Entretanto, segundo Inocêncio, as universidades ainda se eximem da responsabilidade de formar professores nesse tema.

Animais silvestres poderão ser criados como animais de estimação.


Conheça lista publicada pelo Ibama com as espécies de animais silvestres que poderão ser criados como animais de stimação, a partir de 06 de abril de 2008.

1. Classe Aves
1.1 – Família Cardinalidae
Nome cientifico - Nome comum
Cyanocompsa brissonii - Azulão verdadeiro
Cyanocompsa cyanoides - Azulão da Amazônia
Saltator maximus - Tempera-viola
Saltator similis -Trinca-ferro verdadeiro
1.2 - Família Fringillidae
Carduelis magellanica - Pintassilgo
1.3 - Família Icteridae
Gnorimopsar chopi - Graúna
1.4 - Família Psittacidae
Amazona aestiva - Papagaio verdadeiro
Amazona amazônica - Papagaio do mangue
Ara ararauna - Arara canindé
Ara macao - Arara canga
Ara chloropera - Arara vermelha grande
Ara severa - Maracanã-guaçu
Aratinga aurea - Jandaia-estrela
Aratinga auricapilla - Jandaia
Aratinga cactorum - Periquito da caatinga
Aratinga jandaya - Jandaia verdadeira
Aratinga leucophthalma - Periquitão-maracanã
Aratinga solstitialis - Jandaia
Aratinga weddellii - Jandaia de cabeça azulada
Brotogeris versicolurus - Periquito de asas amarelas
Brotogeris chiriri - Periquito de encontro amarelo
Brotogeris cyanoptera - Periquito-de-asa-azul
Brotogeris chrysopterus - Periquito de asas douradas
Brotogeris sanctihomae - Periquito estrela
Deroptyus accipitrinus - Anacã
Diopsittaca nobilis - Maracanã-pequena
Forpus passerinus - Tuim-santo
Guarouba guarouba - Ararajuba
Graydidascalus brachyurus - Curica-verde
Myiopsitta monachus - Caturrita
Nandayus nenday - Jandaia de cabeça negra
Orthopsittaca manilata - Ararinha do buriti
Pionites leucogaster - Marianinha-de-cabeça-amarela
Pionites melanocephala - Periquito de cabeça preta
Pionus menstruus - Maitaca
Pionus maximiliani - Maitaca-verde
Pionus fuscus - Maitaca-roxa
Propyrrhura auricollis - Maracanã-de-colar
Propyrrhura maracana - Maracanã
Propyrrhura couloni - Maracanã-de-cabeça-azul
Triclaria malachitacea - Araçuaiava
1.5 - Família Ramphastidae
Ramphastos toco - Tucano
1.6 -Família Turdidae
Turdus rufiventris - Sabiá-laranjeira
1.7 - Família Emberezidae
Paroaria coronata - Cardeal
Sicalis flaveola - Canário-da-terra
Sporophila angolensis - Curió
Sporophila caerulescens - Papa-capim
Sporophila lineola - Bigodinho
Sporophila maximiliani Bicudo
Sporophila nigricollis - Coleiro-baiano
Zonotrichia capensis - Tico-tico
2 – Classe Répteis
2.1 - Família Iguanidae
Iguana iguana - Iguana
2.2 - Família Polychrotidae
Polychrus acutirostris - Lagarto-preguiça
Polychrus marmoratus - Papa-vento

Você pode emitir sua opinião sobre a lista até o dia 06 de abril. A listagem não é definitiva e poderá sofrer algumas alterações até entrar em vigor. Acesse o site do Ibama http://www.ibama.gov.br/ e dê se opinião.

____________________________

Blog Chance à Paz
Criação, redação, edição e responsabilidade:
Silvio Luís
Assis/SP
VIVA A PAZ!!! VIVA EM PAZ

domingo, março 02, 2008

"Se a paz não puder ser mantida com honra deixa de ser paz."

(Bertrand Russel)

Aumenta o consumo de Drogas no Brasil:

De 19 à 26 de fevereiro aconteceu no Rio de Janeiro a Nona Semana Nacional Antidrogas, que teve como tema a educação, apontada como a principal aliada no combate às drogas.
Para o chefe do Gabinete de Segurança Institucional, ministro Jorge Armando Félix, “os educadores, as instituições de ensino e a família, amparada por políticas públicas realistas, são fundamentais na prevenção ao consumo de drogas no país”.
Segundo o vice-presidente José Alencar, que representou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no evento, a prevenção ao uso de drogas é prioridade do governo, "sobretudo no que diz respeito aos jovens e as crianças". "Por mais eficientes que sejam as ações de prevenção e controle do tráfico, o governo e a sociedade devem estar atentos ao surgimento de novas drogas e novas formas de consumo", disse Alencar.
No dia 26, data do encerramento da Semana Nacional Antidrogas e Dia Internacional Antidrogas, a ONU publicou o Relatório Mundial de Drogas 2007, elaborado pelo Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crimes.
O documento aponta que o consumo de maconha e haxixe entre brasileiros com 15 a 64 anos de idade aumentou de 1% em 2001 para 2,6% em 2005. A porcentagem da população que usa cocaína cresceu de 0,4% para 0,7%, no mesmo período.
Para secretário nacional Anti-Drogas, Paulo Roberto Uchoâ, os dados não são surpresa. Ele afirma que mesmo com o crescimento no consumo o Brasil consome drogas em volume abaixo do da média mundial.
Para Uchôa, o Brasil tem uma "política moderna" para a questão das drogas. Ele explica que o governo tem atuado em duas frentes: a repressão ao tráfico e ao comércio de drogas, com ação da polícia; e a redução da demanda por entorpecentes, que envolve toda a sociedade.
“A sociedade não tem o que fazer na área da repressão, a repressão é dos órgãos policiais. Mas a sociedade tem muito a fazer na área da redução da demanda, desde que o governo proporcione condições para isso”.
Ele acrescenta que educação, formação e preparação dos jovens para dizer não à droga são alguns pontos em que a sociedade deve ajudar a diminuir a procura por drogas. “Quando se combate o tráfico, a droga já agiu. Até mesmo no tratamento do dependente se está trabalhando depois de a droga agir”, afirmou, ao acrescentar que o ideal é prevenir o consumo.
O representante do Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crimes no Brasil e Cone Sul, Giovanni Quaglia, diz que para acabar com o consumo de drogas é preciso aliar políticas sociais, repressão ao tráfico e prevenção.
“Isso não é só uma responsabilidade do governo. É uma responsabilidade da sociedade civil, das famílias. É fazer um trabalho sério no campo da prevenção. Essa é a solução a médio e longo prazo, mesmo que seja complicado”.
No mundo, são 200 milhões de consumidores de todos os tipos de drogas, o que representa 4,8% da população com idade entre 15 e 64 anos. A cannabis (erva e resina), droga mais consumida no mundo, é usada por 158,8 milhões de pessoas. As drogas sintéticas, como anfetaminas e ecstasy, são consumidas por 24,9 milhões, 15,6 milhões usam opiáceos e 14,3 milhões cocaína.


Fonte: Site da Radiobrás (Radioagência Nacional)

Acesse nosso Podcast (programa 72) para ouvir reportagem de Izabela Vieira, da Radiogêcia Nacional, com mais informações sobre um seminário realizado no Rio de Janeiro que tratou da questão das drogas, e também ouvir Catedral cantando um alerta contra as drogas.

Campanha da Fraternidade 2008 tem a vida como tema e lema.

Estamos vivendo no período na Quaresma, e nesta época do ano, a Igreja Católica promove a Campanha da Fraternidade. Quando do inicio da campanha o Bispo de Santos, Dom Jacyr Francisco Braido, escreveu um artigo intitulado “Optar pela Vida” que reproduzimos a seguir:


OPTAR PELA VIDA

Iniciamos a Campanha da Fraternidade 2008. Seu tema é “Fraternidade e Defesa da Vida”, e o lema “Escolhe, pois, a vida”. Vida, por sinal, já foi o tema de várias campanhas da CNBB: Reconstruir a vida (1974), Fraternidade e vida (1984); também aparece em lemas: Para que todos tenham vida (1984), A serviço da vida e da esperança (1998), Vida sim, drogas não (2001), Vida, dignidade e esperança (2003), Água, fonte de vida (2004) e Vida e missão neste chão (2007).
A escolha do tema deste ano é a “expressão da preocupação com a vida humana, ameaçada desde o início pelo aborto até sua consumação com a eutanásia”. Tema preciso e desafiador! Somos colocados diante de uma escolha entre a morte (aborto e eutanásia) e a vida.
O lema se inspira na Bíblia. O povo de Israel se encontrava a caminho da Terra Prometida. Em sua longa peregrinação, foi encontrando vários povos, com os quais devia se relacionar e dialogar. Esses povos tinham outra cultura e outros deuses, aos quais era solicitado a adorar, esquecendo Javé que os havia libertado da escravidão do Egito. Optar por esses deuses significaria esquecer o projeto libertador de Javé e, portanto, a morte. Optar pelo Deus libertador significaria caminhar para a liberdade, e, portanto, para a vida (Dt 30,11ss). Coube ao povo escolher! E o povo - ainda que entre lutas e sacrifícios - escolheu a vida! E foi fiel a Javé e à caminhada libertadora!
Este dilema se coloca para nós hoje no que diz respeito à vida. Estamos vivendo numa cultura, na qual muitos defendem, com base nos atuais conhecimentos científicos sobre a fertilidade humana, uma posição de liberdade quanto à geração de filhos. O argumento é de que o bebê aceito dentro de um planejamento familiar terá melhores condições afetivas e materiais para seu desenvolvimento. Ao contrário, os bebês concebidos em situações de ignorância, imprudência, aventura e irresponsabilidade social não teriam condições ideais de vida. Os que se declaram favoráveis ao aborto afirmam que a defesa da vida, como proposto na Campanha da Fraternidade, é assunto religioso. E a sociedade, ao se autodefinir como laica, pode traçar caminhos próprios, alegando, inclusive, razões de saúde pública.
Entretanto, se contemplarmos o espetáculo maravilhoso da natureza, tudo o que nos encanta - desde as mais pequeninas células de nosso organismo até a grandeza dos astros - e nos dermos conta de que tudo isto “conspira” em favor da vida, não poderíamos deixar de nos interrogar sobre a origem de tudo isto.
Quem nos fala expressamente da origem da vida é a Bíblia. Após criar o mundo, Deus disse que “tudo era bom” (Gn 1,21), e quando criou o ser humano, homem e mulher, disse que “era muito bom” (Gn 1,31). O mundo criado por Deus é belo. Procedemos de um desígnio divino de sabedoria e amor.
O Documento de Aparecida nos ajuda a refletir: “A vida é presente gratuito de Deus, dom e tarefa que devemos cuidar desde a concepção, em todas as suas etapas, até a morte natural, sem relativismos. A globalização influi nas ciências e em seus métodos, prescindindo dos procedimentos éticos. Discípulos de Jesus, temos que levar o Evangelho ao grande cenários delas, promover o diálogo entre ciência e fé e, nesse contexto, apresentar a defesa da vida. Este diálogo deve ser realizado pela ética e em casos especiais por uma bioética bem fundamentada. A bioética trabalha com essa base epistemológica, de maneira interdisciplinar...” (DA, 464-5).
“Assistimos hoje a novos desafios que nos pedem ser voz dos que não têm voz. A criança que está crescendo no seio materno e as pessoas que se encontram no ocaso de suas vidas são exigência de vida digna que grita ao céu. A liberalização e a banalização das práticas abortivas são crimes abomináveis, como também a eutanásia” (DA, 467). O texto base nos convoca ao discernimento sobre: vida, pessoa humana, avanço das ciências, esterilidade conjugal, gestação indesejada, manipulação do embrião, vida afetivo-sexual, pobreza, violência, sofrimento e morte.
Como o Povo de Deus, é preciso optar pela vida. E quem heroicamente fez a opção pela vida de seu bebê foi Santa Gianna Beretta Molla. Nascida em 1922, em Magenta, perto de Milão na Itália, teve ótima educação cristã. Formou-se em medicina e cirurgia pela Universidade de Pavia e se especializou em pediatria na Universidade de Milão. Em 1955, casou-se com Pietro Molla. Teve 1 filho e 3 filhas. Na gravidez da última, foi descoberto um fibroma no útero. Consciente do problema, levou para frente a gravidez e disse a seu médico: “Se você precisa decidir entre eu e a criança, escolha a criança”. Deu à luz à criança e uma semana depois faleceu, com 39 anos de idade. Foi reconhecida a santidade de sua vida manifestada no heroísmo desta opção pela vida de sua filha. Foi canonizada em 16 de maio de 2004.
Deus nos conceda zelar pela vida e a lutar por políticas públicas em sua defesa, tendo presente neste ano eleitoral, ações que visem garantir o direito à vida, em cumprimento do artigo 5º da Constituição Federal e dar aos idosos dignas condições de vida. Santa Gianna Beretta Molla interceda!
Dom Jacyr Francisco Braido, CS, Bispo de Santos


Em setembro de 2006, quando ficou definida a Campanha da Fraternidade deste ano, Dom Odilo Scherer escreveu:

Campanha da Fraternidade de 2008

D.Odilo Pedro Scherer
Bispo Auxiliar de São Paulo
Secretário-Geral da CNBB

A Campanha da Fraternidade de 2008 já tem tema: “Fraternidade e defesa da vida”; e o lema é: “escolhe, pois, a vida”. Este tema assume importância sempre maior no Brasil e no mundo em vista das ameaças e agressões constantes à vida, o bem mais importante e precioso sobre a face da terra.
Nas suas múltiplas formas e manifestações, a vida é um bem impagável e indisponível; cada ser vivo manifesta, à sua maneira, a sabedoria e a insondável providência de Deus Criador. Não criamos a vida, mas temos o tremendo poder de destruí-la; e a destruição da vida pelo descuido e a imprudência humanas, ou pela ganância sistemática e cega, é ofensa ao Criador. Muitas formas de agressão ao ambiente, bem como a interferência leviana na natureza dos organismos vivos, coloca em sério risco a existência da muitos seres vivos, vegetais ou animais. Vem ao caso de perguntar: que tipo de mundo e ambiente estamos preparando para as gerações que virão depois de nós?!
Tratando-se da vida humana, as questões tornam-se ainda mais preocupantes. A pobreza extrema e a falta de políticas sociais adequadas deixam a vida humana exposta a situações de risco e precariedade. A violência endêmica e o crime organizado ceifam numerosas vidas humanas, lamentavelmente, muitas delas, em plena flor da juventude! Submetida à lógica do mercado e da vantagem econômica, a vida humana acaba valendo muito pouco. A degradação ambiental, a contaminação e poluição das águas e do ar, em conseqüência de políticas econômicas irresponsáveis, desencadeiam mecanismos que põem em risco a própria sobrevivência da vida no nosso planeta.
É impressionante o número de abortos clandestinos realizados todos os anos no Brasil. São seres humanos inocentes e indefesos rejeitados, aos quais é negada a participação no banquete da vida. E com os abortos clandestinos, tantas mulheres também perdem a vida, em conseqüência de abortos mal-feitos. Legalizar o aborto seria a solução, para salvar a vida de muitas mulheres? É o que alguns pretendem. Mas essa solução seria trágica, cruel e imoral, pois ambas as vidas são preciosas, tanto mais, quanto menos culpa têm a pagar. A vida da mãe e do filho precisa ser preservada. A solução é a educação para a maior valorização da vida humana e para comportamentos sexuais conseqüentes com a grande responsabilidade de transmitir a vida a um novo ser humano.
Ameaça não menos preocupante para a vida humana é a pretensão de legalizar a eutanásia, uma intervenção intencional e direta para suprimir a vida humana. O ser humano, desde o início da história, sempre teve a tentação de se tornar senhor absoluto da vida e da morte; claro, é pretensão dos fortes sobre os mais fracos. E isso não lhe trouxe nada de bom. Só Deus é senhor da vida, porque só ele é capaz de chamar do nada à existência e de dar plenitude à vida humana. Por isso escreveu no coração do homem esta ordem: “não matarás!”
Proteger, defender e promover a vida é tarefa primordial do Estado, sobretudo a vida indefesa e frágil, como a dos seres humanos ainda não-nascidos, das crianças, idosos, pobres, doentes ou pessoas com deficiência. É ação política por excelência, que não poderá orientar-se pela lógica do “salve-se quem puder”, que só beneficiaria os mais fortes; ela requer o envolvimento solidário de todos os cidadãos. A defesa da vida e da dignidade dos outros seres humanos contra toda forma de agressão, prepotência ou aviltamento interessa a toda a família humana; é manifestação suprema de fraternidade.
O lema – “escolhe, pois, a vida” (Dt 30,19b) – é tomado do livro do Deuteronômio. O povo hebreu, beneficiado pela ação libertadora e salvadora do Deus da vida, é colocado por Moisés diante da grave alternativa: escolher a vida e um futuro esperançoso para si e seus descendentes, permanecendo fiel aos mandamentos de Deus, ou escolher a morte, andando por caminhos de idolatria e servindo a “deuses” fabricados para a própria conveniência. Isso vale para a globalidade das decisões humanas: nossas escolhas têm conseqüências sobre a vida e o futuro. A escolha livre e responsável do respeito aos mandamentos de Deus e do seu desígnio de vida significa bênção, esperança, futuro. O desprezo ao desígnio do Deus da vida e seus mandamentos traz a desgraça, a morte.
Esta é a grande questão posta pela Campanha da Fraternidade de 2008, que será ocasião para refletir sobre a complexa problemática que atinge a vida sobre a terra, em especial, a vida humana. Está em jogo o futuro da vida na Terra, nossa casa comum, e de todos os seus habitantes. Uma solução responsável só poderá ser solidária e fraterna, no pleno respeito ao desígnio de Deus Criador e Senhor da vida.


16.09.2006
fonte: site da CNBB

Recanto dos Amigos

Prece Hindu


"É maravilhoso, Senhor:
Meus braços perfeitos,
Quando há tantos mutilados;
Meus olhos perfeitos,
Quando tantos não têm luz;
Minha voz que canta,
Quando outras emudecem;
Minhas mãos que trabalham,
Quando tantas mendigam.

É maravilhoso, Senhor:
Voltar para casa,
Quando tantos não tem para onde ir;
É bom: sorrir, amar, sonhar, viver,
Quando tantos choram, odeiam e revolvem
Pesadelos e morrem sem viver.

É maravilhoso, Senhor:
Ter um Deus para crer,
Quando tantos não possuem o lenitivo de uma crença.

É maravilhoso , Senhor:
Ter tão pouco a pedir
E tanto para agradecer."

Prece enviada por Sandra, membro da Comunidade Chance à Paz no Orkut.

Dia Internacional da Mulher

Governos estaduais, prefeituras e organizações não-governamentais poderão apresentar projetos de atenção especializada à mulher vítima de violência doméstica e à mulher encarcerada.
A informação é da ministra de Políticas para as Mulheres, Nilcéia Freire. Ela disse que a estratégia faz parte do Pacto Nacional Pelo Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, inserido no Plano Nacional de Políticas para as Mulheres. O plano será lançado no dia 8 de março, como parte das comemorações do Dia Internacional da Mulher.
Segundo Nilcéia, o pacto conta com recursos da ordem de R$ 1 bilhão e será viabilizado em conjunto com o Ministério da Justiça. “Estamos trabalhando com o pacto, que tem quatro áreas estratégicas, uma delas é a consolidação da Política Nacional de Combate à Violência. Queremos construir com os estados e os municípios as redes de atenção especializada para a mulher”, disse a ministra.
Nilcéia enfatizou que é importante a criação de Juizados Especializados na Violência Familiar e Doméstica contra a Mulher, para garantir às mulheres agredidas o acesso gratuito à Justiça. A ministra afirmou que os recursos serão destinados também a campanhas educativas na mídia. “Queremos mostrar que a violência contra a mulher tem repercussões não só de ordem emocional e familiar, mas também econômicas. As mulheres se ausentam do trabalho, os filhos dessas mulheres têm baixo aproveitamento escolar”, explicou. A ministra lembrou ainda que a secretaria de Políticas para as Mulheres oferece um número de telefone para encaminhamento de denúncias de casos de violência contra a mulher, o Ligue180. O número funciona 24 horas por dia e não pára nos fins de semana e feriados. “As atendentes estão capacitadas para dar uma orientação, para registrar denúncias seja de mulheres agredidas, mulheres em cárcere privado, mulheres que são abusadas. E damos a garantia de total anonimato a quem denuncia”, garantiu Nilcéia.


A Organização das Nações Unidas (ONU) propôs no último dia 25 de fevereiro como meta vinculada aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (OMC) a erradicação da violência contra a mulher. Durante discurso na 52ª reunião da Comissão sobre o Status da Mulher, que ocorre até o dia 7 de março em Nova York, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, lançou uma campanha mundial contra a violência às mulheres. Cerca de dez agências e programas da ONU aderiram à campanha, que vai durar até 2015, e coincide com o prazo para a execução dos ODM. Segundo o Secretário-Geral, a campanha visa mobilizar a opinião pública e os órgãos de decisão em nível mundial para erradicar o que ele chamou de um "flagelo". Ban disse que uma em cada três mulheres é sujeita a maus tratos, sexo forçado ou vítima de abuso durante toda a vida. A campanha vai atuar em três frentes: na promoção de ações em nível global, na priorização de programas em prol das mulheres dentro das Nações Unidas e no estímulo de colaborações com governos e entidades nacionais.
Fontes: - sites da Radiobrás e da ONU
Curtas que retratam situações de violência contra a mulher.

A seguir você poderá assistir a dois curtas, que tratam da violência contra a mulher. O fato de exibí-los não significa concordância com os desfechos das histórias, mas com certeza eles farão você refletir sobre o assunto. O primeiro tem 7 minutos e o segundo 10 minutos (ao clicar no link irá abrir uma janela do site Porta Curtas).
Assista ao curta metragem HILDETE:
Ela foi espancada pelos pais ainda bebê, molestada sexualmente aos oito anos, mendiga aos treze, prostituta aos quatorze, grávida aos quinze, uma médica caridosa fez o aborto clandestinamente, mãe solteira aos dezoito, espancada e explorada pelos homens com quem viveu, mas a tudo superou. Ela é Hildete, uma mulher que estará transmitindo para milhões esta mensagem: - Fui ao fundo do poço, passei pelos piores sofrimentos, mas dei a volta por cima e o meu exemplo pode ser seguido por todos. Baseado em conto de Rubem Fonseca.
Clique aqui para conhecer HILDETE, direto do Site Porta Curtas.

Agora assista ao curta "Justiceiras de Capivari"
Documentário sobre as Justiceiras do Capivari, grupo de mulheres que resolveu tomar a frente na batalha contra o estupro, em uma área sem lei da Baixada Fluminense (RJ).


Clique aqui para conhecer as Justiceiras de Capivari


______________________________________________

Blog Chance à Paz
Criação, redação, edição e responsabilidade:
Sílvio Luís
Assis/SP
E-mail: chanceapaz@bol.com.br

VIVA A PAZ!!! VIVA EM PAZ!!!