segunda-feira, agosto 24, 2009

"Cultura da Morte", segundo Dom Simão

Tomou posse no dia 23 de agosto o novo Bispo de Assis, Dom Simão. A cerimônia aconteceu na Catedral de Assis e foi bastante concorrida com presença de leigos e do clero, do prefeito da cidade, Ézio Spera (DEM) e do Cardeal de São Paulo Dom Odilo Scherer. Dom Simão atuava na região da Vila Brasilândia, na capital, e assume no lugar de Dom Maurício, removido para a Arquediocese de Botucatu.
Mas, seja lá qual for sua crença, e mesmo que você não tenha uma, as palavras de Dom Simão quando de sua posse servem para uma importante reflexão sobre o futuro da humanidade. O trecho a seguir foi exrtraído da versão eletrônica do Jornal Voz da Terra de 25 de agosto de 2009.

Em seu primeiro pronunciamento aos fiéis como bispo empossado de Assis, D. José Benedito Simão, atacou aquilo que denominou de “cultura da morte”. Segundo ele, estamos assistindo o crescimento de um fenômeno que o Papa João Paulo II chamava de cultura da morte, ou ´civilização da morte´.
“Opondo-se frontalmente aos valores da doutrina cristã, que defende a vida acima de tudo, esta ´cultura´ destruidora propõe a morte como solução de uma série de problemas”, afirmou.
Segundo ela, a nossa civilização, desorientada com os males que ela mesma gerou, por aceitar ´soluções fáceis´ para os seus problemas difíceis, não sabendo mais como enfrentá-los, começa propor ´a morte´, como remédio, por incrível que possa parecer.
Em sua visão, a eliminação da vida humana, sem grande pesar, parece ser a solução fácil, rápida e cômoda, para se ver livre dos ´indesejados´, mesmo que estes sejam pessoas humanas, criadas à imagem de Deus. “É o caminho fácil, cômodo e perigoso, de que os fins justificam meios. Se aceitarmos este princípio, então, o comportamento humano não estará mais sujeito à ética e à moral, e tudo passará a ser válido. E aí estaremos a um passo de derrubar os pilares que sustentam a autêntica civilização humana, baseada na relevância da vida”, ressaltou.
Para ele, nada mais trágico e perigoso do que esta fria ´coisificação´ da vida. “Temos de acordar. Dizer basta a esta ´cultura mórbida´, sob pena de sermos engolidos por ela. Será que não temos nada melhor a oferecer aos nossos filhos, senão a morte, para a solução dos problemas da vida? Das duas uma: ou a vida está acima de qualquer pretexto, ou, dentro em breve, qualquer pretexto será suficiente para se eliminar uma vida”, lembrou.


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