sábado, junho 23, 2007

Concluída a primeira etapa do Projeto Chance à Paz na Escola

O Projeto tem como objetivo disseminar a Cultura de Paz e Não Violência promovendo o resgate dos valores cívicos e morais.

Com importante apoio do curso de Psicologia da UNIP e da 3ª Cia. do 32º Batalhão de PM do Interior, nos dias 18 e 19 aconteceu o encerramento da primeira etapa do Projeto Chance à Paz na Escola, da qual participaram alunos da EJA (Educação de Jovens e Adultos) das Escolas Municipais Olga Breve Alves e Helena Pupim Albanez. O evento foi marcado por palestras e pela premiação aos melhores trabalhos apresentados pelos alunos.
Primeiro, em maio, os alunos assistiram ao filme FormiguinhaZ. Com base no enredo do filme eles realizaram dois trabalhos, sendo o primeiro um auto-retrato e o segundo uma redação com o título “Se eu fosse o Z”. Para tanto foi sugerido um paralelo entre o que se passa no filme e a realidade brasileira. Entre as redações os professores de tais escolas, escolheram a melhor de cada classe e, entre estas a melhor da escola. Os trabalhos resultaram em notas para os alunos e as consideradas melhores foram premiadas com uma camiseta, cabendo a melhor de cada escola um mini-rádio AM/FM.
Na segunda-feira (18/06) o encerramento foi na Escola Olga Breve que contou com o apoio do Curso de Psicologia da UNIP (Universidade Paulista - Campus de Assis), de onde veio como palestrante a professora Dra. Maria Elvira, que também leciona na UNESP e na Escola Anglo Xereta, em Assis. Ela estava acompanhada das estagiárias: Michelle, Marcela e Juliana, que cursam o 5º semestre de Psicologia na UNIP. Maria Elvira falou aos alunos e professores sobre a auto-estima, um dos temas focados no filme.
A professora cativou a todos com sua fala afirmando que o primeiro passo para manter a auto-estima (amor próprio) elevada é reconhecer a si mesmo como alguém diferente dos outros, afinal, cada um é único. Para ilustrar Maria Elvira contou com a ajuda das estagiárias que distribuíram cópias da letra da música "Ciranda da Bailarina", de autoria de Chico Buarque.
Na terça-feira (19/06) foi a vez da Escola Helena Pupim Albanez. A palestra foi ministrada pelo Soldado PM Sobral, da 3ª Cia. do 32º Batalhão de PM do Interior e que realiza palestras do PROERD. Partindo da idéia de que a falta de amor próprio pode levar-nos para o submundo das drogas e, de que as drogas estão entre as principais causadoras da violência, Sobral apresentou aos alunos os malefícios causados ao corpo e a mente dos usuários de drogas, sejam elas lícitas ou ilícitas. O soldado também exibiu um documentário que impressionou muitos presentes, devido às cenas reais das conseqüências do uso do cigarro no organismo humano, que é o câncer nas suas diversas formas.
As duas palestras foram abertas pelo o idealizador do projeto Chance à Paz na Escola, Silvio Luís de Carvalho, tendo apresentado a intenção de termos um mundo melhor, baseada na proposta da ONU que são os “8 Jeitos de Mudar o Mundo”, e a execução do Hino Nacional Brasileiro (a parte cívica do projeto).
Todos os alunos autores das melhores redações ganharam uma camiseta oferecida pela Rádio A Voz do Vale com a marca da emissora e do Chance á Paz. Para a melhor de cada escola o prêmio foi um mini-rádio AM/FM com fone de ouvido, um CD e um DVD da Dupla André e Adriano oferecidos pela dupla e também pela Voz do Vale.
Os ganhadores:
Escola Olga Breve Alves – Cleide Domingues da Silva Pinheiro (5ª Série), Edna Artilino dos Santos Maschio (6ª Série), Reinaldo Alves (7ª Série), Selma Maria Alves dos Santos da Silva (8ª Série), Rosangela Cristina Roncone Buzzo (1º Col) Cleonice Regelina Domingos (2º Col) e Rosangela Ferreira Matias (3º) Col. Foi considerada a melhor redação da escola a da Rosangela Cristina Roncone Buzzo.
Escola Helena Pupim Albanez – Catarina Alves de Farias Rosa (5ª Série), Maria Helena N. dos Santos (6ª Série), Francisco Borges (7ª Série) Sara Felipe Nogueira (8ª Série) Rita Flauzino (1º Col. A), Telma Luci da Silva (1º Col. B), Crislaine V. Costa (2º Col. A) Jefferson Fernando Soares (2º Col. B) Carmem Aparecida Domingos (3º Col. A), Rosemeire Lourenço Soares (3º Col. B), Patrícia Alves da Silva (1º Téc. A) Elizandra Cristina das Graças Tiffato Rodrigues (1º Mod. B) e Cristiane Evangelista de Oliveira (2º Mod.). A vencedora da escola foi a aluna Elizandra.
Agradece Apoio:
Silvio Luís agradece o apoio das escolas Olga Breve e Helena Pupim, da Prefeitura Municipal de Cândido Mota por meio da Secretaria Municipal de Educação e Cultura e do Departamento de Comunicação (que forneceram os equipamentos e mão-de-obra necessários à realização do projeto) a Rádio A Voz do Vale FM, a CMOTAnet, a Camiseta & Cia. e a Escolinha de Futebol ADCM. Ele também faz um agradecimento especial ao Jornal O Diário do Vale, à UNIP (Campus Assis) e a 3ª Cia da PM em Cândido Mota. Silvio acrescenta que, para o segundo semestre outras atividades serão realizadas nestas e em outras escolas que se mostraram interessadas em levar aos seus alunos e professores a proposta de mudança de uma cultura de violência e guerra, na qual estamos inseridos no momento, para uma cultura de paz e não violência. Além disso, muitas outras atividades devem envolver a população em geral em Cândido Mota e região.
Para mais informações, sugestões ou críticas sobre os Projetos Chance à Paz e Chance à Paz na Escola entre em contato pelo e-mail
chanceapaz@bol.com.br . Ouça o Programa Chance à Paz todos os domingos, do meio dia à uma hora da tarde, pela Rádio A Voz do Vale FM – 103,3 MHz – Cândido Mota/SP ou pelo site da emissora que é www.vozdovale.com.br .


Leia a seguir as redações vencedoras de cada uma das escolas:

Escola Olga Breve Alves:

Autora: Rosangela Cristina Roncone Buzzo
1º Col.

“Se eu fosse o Z”

"Se eu fosse o “Z”, começaria agora um exame de consciência; uma revisão de vida. Se não estou contente com meu trabalho, se reclamo da situação em casa, dos problemas do bairro e da cidade, porque não pensar que talvez não esteja contente comigo mesmo? O que fazer então, para mudar a partir de mim, o que está a minha volta?
Acho que começar a evitar pensamentos do tipo: eu não consigo, nada do que faço dá certo, ninguém reconhece o que faço, nunca vou mudar de vida, já seria um bom começo. Passar da palavra para a ação, ou seja, se eu quero, eu posso; se eu posso, eu consigo; faz a diferença.
Pode parecer pouco, mas se todas as pessoas deixassem de ficar presas ao que deixarem de fazer ou buscando respostas nos outros em vez de em si mesmas, muita coisa mudaria. Trocar a carranca por um sorriso, a distância por um abraço, pode ir mudando aos poucos a forma de nos relacionarmos com as pessoas, principalmente em casa. No trabalho, por exemplo, desempenhar uma função independente de qual seja, não significa que não possa ir além; ir além das formalidades, ir além da função desempenhada; ir além é ver no colega uma continuação de si mesmo, é ultrapassar a barreira do egoísmo, da prepotência, e também a barreira do orgulho. Se consigo trabalhar em equipe e percebo que a função do outro completa a minha e vice-versa, vou valorizá-lo também, mas é importante que o outro saiba disso.
Às vezes desejamos estar no lugar do outro, ter a casa do outro, viver a vida do outro, e quando isso acontece, nos tornamos pequenos e incapazes de reconhecer o nosso próprio lugar, a nossa própria casa e viver a nossa própria vida.
Se eu fosse o “Z”, daria agora o primeiro passo. E você?"



Escola Helena Pupim Albanez:

Autora: Elizandra Cristina das Graças Tiffato Rodrigues
Aluna do 1º Módulo B

Se eu fosse o "Z"

"Se eu fosse o Z, logicamente faria o que ele fez, batalhou sobre suas idéias e conseguiu.
Mudaria a minha história na seguinte forma:
-Teria continado a estudar quando adolescente,
-Batalhado para fazer uma faculdade e ido atrás dos meus sonhos como a fomiguinha Z.
Logicamente nunca é tarde demais, pois estou batalhando, estudando para fazer faculdade onde eu mudaria a história da minha família.
Do bairro, da cidade e do Brasil isso cabe aos vereadores, ao Presidente da República, mas por isso cabe a nós. Isto é nosso voto, pois um voto faz a diferença.
Assim como o Z, ele sozinho mudou a vida de um formigueiro inteiro.
Pois ele mostrou o caminho certo a todos e depois disso todos se uniram e venceram pois assim devemos ser, batalhadores, esperançosos, trabalhadores e vencedores.
Pois uma união faz a força mesmo começando em mim e mostrando o caminho certo."

Veja fotos dos eventos nas duas escolas (click sobre a foto para vê-la ampliada):

ESCOLA OLGA BREVE ALVES no dia 18/06/2007:



















ESCOLA HELENA PUPIM ALBANEZ: no dia 19 de junho de 2007










Blog "Chance à Paz"
Criação, produção, redação e responsabilidade:Silvio Luis
Assis/SP
e-mail: chanceapaz@bol.com.br
VIVA A PAZ! VIVA EM PAZ!

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