domingo, junho 17, 2007

Chegamos ao vigésimo programa Chance à Paz, o qual o foi ao ar neste domingo (17/06) pela Rádio A Voz do Vale FM, 103,3 MHz, Cândido Mota / SP, que foi aberto com a frase de um mexicano, seguida da agenda. Por conta do Dia Mundial de Erradicação do Trabalho Infantil e da Campanha Não Bata, Eduque!, a criança foi o destaque do programa. Por conta disso apresentamos dicas da ANDI, as 10 idéias para os pais se relacionarem com seus filhos. No Recanto do Amigos especial sobre a iniciativa da ouvinte cândido-motense, Ruth Rosa da Costa Faustino. No quadro Em Paz com a Natureza o Dia de Combate à Desertificação e palavras iniciadas com a letra Z segundo o Joãozinho (rsrrsrskkkkkk).

Frase de Abertura:

“Há algo tão necessário como o pão de cada dia, é a paz de cada dia. A paz sem a qual o mesmo pão é amargo.”



Frase do mexicano Amado Nervo.

Agenda:

Encontro Água e Floresta – Educação Ambiental para Gestão Participativa, de 2 a 4 de julho, em Marília. Uma realização da Secretaria Estadual do Meio Ambiente. Serão realizadas palestras mesas redondas, oficinas e apresentação de trabalhos selecionados. Informações e inscrições no site www.ambiente.sp.gov.br

Estão chegando algumas promoções do projeto Chance à Paz que irão te surpreender tanto no trânsito quanto nas escolas. Aguarde... Além das promoções, em breve teremos cursos presenciais, em parceria com a UNIPAZ/SP. As aulas serão ministradas em Cândido Mota. Os interessados podem ligar no horário comercial para os números (18) 3323-5427 ou (18) 9773-8322.

E sabe o que temos que fazer hoje, amanhã e depois, e assim por diante? Acabar com a dengue. Os casos de dengue estão aumentando em toda a região, e a culpa é de cada um de nós que mantemos os recipientes com água limpa em nossas casas, quintais e terrenos baldios. Então não se esqueça: todo dia é dia de acabar com a dengue.


Destaque da Semana:

Durante a semana as crianças mereceram atenção em dois momentos especiais. Primeiro, na terça-feira, dia 12, foi o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, e segundo, na sexta-feira, dia 15, foi lançada a Campanha Não Bata Eduque.
Por mais que já se tenha feito, ainda há muito o que se fazer para a erradicação da exploração da mão de obra infantil no Brasil. Segundo o IBGE, por aqui são mais de 3 milhões de menores de 16 anos que trabalham, principalmente meninas na execução de trabalhos domésticos. A reportagem é de Irene Lobo, da Radiobrás.

"No Brasil cerca de 3 milhões de crianças e jovens com até 16 anos já trabalham, de acordo com a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Na maioria das vezes são meninas que trabalham sendo obrigadas a lavar, passar e cozinhar, ou cuidar de crianças menores ainda. É o que acontecia com a jovem Thaine Silva, de 13 anos, moradora do município de Serrinha, na Bahia. Ela conta que já trabalhou como babá para ajudar no sustento da mãe e de 5 irmãos. Ela é uma das mais de 800 mil crianças que são atendidas pelo Programa de Erradicação do Trabalho Infantil o PETI.

- Antes era muito ruim porque eu trabalhava, às vezes as mulheres não me pagavam. Depois que eu entrei pro PETI, o dinheiro do programa ajuda muito.

O programa paga R$ 40,00 para a família por cada criança que deixe de trabalhar e volte aos estudos. Os municípios também recebem R$ 20,00 por criança para ajudarem no projeto. Se a família estiver cadastrada no Bolsa Família o valor de R$ 40,00 sobe para R$ 95,00. Isso porque no ano passado o cadastro do PETI foi integrado ao cadastro do Programa Bolsa Família, que é mais completo e fornece mais informações sobre a situação dessas crianças. A secretária-executiva do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome, Márcia Lopes, lembra que também é importante que as pessoas também sejam responsáveis pela erradicação do trabalho infantil. Para isso Márcia alerta que a Constituição Federal proíbe qualquer tipo de trabalho para menores de 16 anos exceto como aprendizes a partir dos 14 anos.

- Mudar essa cultura depende exatamente da vigilância, depende da disposição das pessoas em denunciarem e saírem do individualismo e de fato ter uma participação cidadã. Uma participação coletiva nessa dinâmica da nossa sociedade.

Se você observar alguma criança que com freqüência desenvolva algum tipo de trabalho infantil, denuncie pelo número 0800 707 2003, a ligação é grátis. De Brasília Irene Lobo.

Obrigado Irene. E na sexta-feira foi lançada a campanha Não Bata, Eduque!. A cerimônia de lançamento ocorreu em Brasília e contou com a presença da eterna rainha dos baixinhos, a apresentadora global Xuxa Meneghel. Vamos a um trecho do discurso de Xuxa durante a solenidade, na qual esteve presente o presidente Lula. O áudio é da Radiobrás.

"O que eu gostaria de dizer pra vocês é muito simples: eu nunca apanhei, e nunca bati. Me considero uma pessoa vitoriosa, sei, acredito nos sonhos, sou uma pessoa que me torno a cada dia...me considero uma pessoa especial por eu ter o carinho de vocês, crianças. Não por eu ser diferente das outras pessoas e sim porque vocês me fazem diferente. Então em nome dessa diferença eu gostaria de dizer pra vocês que o amor é a base de tudo. E a gente precisa mudar esse quadro. As pessoas não podem achar que se eu bato num adulto é crime, eu bater numa criança é educação, é ensinamento. Isso a gente tem que mudar. Eu sei que vai demorar, mas a gente precisa acreditar nisso que tá errado. Como bater nas mulheres, como antigamente... há algum tempo atrás as pessoas podiam ser donas de outro ser humano, ou seja, ter escravos em casa, e achava que isso era normal, e hoje em dia não existe mais, a gente tem que acreditar também que as crianças não vieram ao mundo pra apanhar. Só que elas não podem se defender. As mulheres que apanham elas ainda podem reclamar. Os escravos podiam gritar por sua liberdade, mas as crianças precisam de alguém pra fazer isso. Por isso eu peço pra todos vocês adultos, que apanharam, que pensem milhões de vezes antes de levantarem a mão pra uma criança. O tamanho da sua mão, a dor que ela vai sentir, não só no corpo, mas no coração e tudo, isso não tem que mais existir. E a criança que cresce pensando que isso é normal, ela com certeza, ela vai bater num amiguinho dela que é um pouquinho menor ela. Depois ela vai nas ruas, com for adolescente, vai bater num outro que é um pouquinho menor. Depois ela se torna um adulto e com certeza ela vai achar que bater ou ser violento é uma coisa que dá poder, porque o pai e a mãe faziam isso nele. E se ele não tiver o poder de bater ele vai pegar uma arma. Ele vai pegar outra coisa e a violência vai continuar, e é o que a gente não quer."

Esta foi Xuxa, falando durante o lançamento da Campanha Não Bata, Eduque!, que aconteceu na última sexta-feira (15/06) em Brasília.
Sobre os castigos corporais o site da ANDI traz o seguinte:

Não é difícil encontrar adultos que pensam que palmadas e puxões de orelha são necessários na educação dos filhos. Em todas as classes sociais brasileiras é possível encontrar pais que defendam a chamada psicologia da palmada. Pensam que essa é a uma boa maneira de formar o caráter das crianças e impor limites. Será que em pleno século XXI o castigo corporal é realmente necessário para educar e formar seres humanos ou esse expediente na verdade revela a falta de paciência que os adultos costumam ter no complexo ofício de criar seus filhos? É fato que nenhum adulto gosta de ser tratado a sopapos e humilhações. A Declaração Universal dos Direitos Humanos das Nações Unidas considera que “a dignidade é inerente a todos os membros da família e que seus direitos são iguais e inalienáveis para fundamentar a liberdade, a justiça e a paz no mundo”. A criança e o adolescente não são exceções aos princípios contidos na Declaração dos Direitos Humanos e, portanto, não devem ser alvo da violência dos adultos.


E continuando a falar sobre a Campanha Não Bata, Eduque!, com informações do site www.andi.org.br
Vivemos numa sociedade em que o ciclo da violência começa na infância. Bater nos filhos é um hábito culturalmente aceito entre os brasileiros, mas de acordo com a Dra. Renata Waksman,, pediatra coordenadora do Núcleo de Estudos da Violência contra Crianças e Adolescentes da Sociedade de Pediatria de São Paulo, esse comportamento contribui para o recrudescimento de todas as formas violência na sociedade em geral. “A violência começa em casa. Aquela criança que é vítima da força dos pais tem maior possibilidade de replicar isso na vida adulta”, diz a pediatra.
“Os castigos físicos representam violação do direito à vida, à integridade física e psicológica e ao pleno desenvolvimento da criança. Trata-se de uma prática obsoleta que vem sendo substituída até no adestramento de animais”, classifica Eleonora Ramos, membro da Rede Não Bata, Eduque!.
Dez idéias para os pais levarem em consideração na hora de advertir as crianças:
1. Se acalme. Respire fundo antes de chamar a atenção do(a) seu(ua) filho(a). Evite discutir os problemas sob o efeito da raiva, pois dizemos coisas inadequadas para a aprendizagem das crianças, que as magoam tanto quanto nos magoariam se fossem dirigidas a nós!
2. Sempre tente conversar com as crianças, mantendo abertos os canais de comunicação. Entender porque algo está acontecendo ao conversar com a criança é o primeiro passo para juntos vocês encontrarem a solução!
3. Jamais recorra aos tapas, insultos ou palavrões! Como adultos não queremos ser tratados assim quando cometemos um erro... Então não devemos agir assim com nossos filhos! Devemos tratá-los da maneira respeitosa como esperamos ser tratados por nossos colegas, amigos ou pessoas da família, quando nos equivocamos. As crianças são seres humanos como nós!
4. Não deixe que a raiva ou o stress que acumulou por outras razões se manifestem nas discussões com seus filhos. Seja justo e não espere que as crianças se responsabilizem por coisas que não lhes dizem respeito.
5. Converse com a presença dos envolvidos na discussão. Isso contribui para uma melhor comunicação. Mantenha um tom de voz baixo e calmo, segure as mãos da criança enquanto conversam - o contato físico afetuoso ajuda a gerar maior confiança entre pais e filhos e acalma os pequenos.
6. Considere sempre as opiniões e idéias dos (as) seus(uas) filhos(as). Afinal muitas vezes suas explicações pelo ocorrido, não são nem escutadas. Tome decisões junto com eles para resolver o problema, comprometendo-os com os resultados esperados. Se o acordo funcionar, dê parabéns. Se não avaliem juntos o que aconteceu para melhorar da próxima vez.
7. Valorize e faça observações sobre os aspectos positivos do comportamento deles(as).Elogios sobre bom comportamento nunca são demais! Cuidado para não atacar a integridade física ou emocional da criança fazendo com que ela sinta que jamais poderá atender suas expectativas! Ao invés de dizer "Você é um desastrado, nunca faz nada direito!", que tal tentar "Olha o que acaba de acontecer, como podemos evitar que aconteça de novo?".
8. Busque expressar de forma clara quais são os comportamentos dos quais não gosta e que o aborrecem. Explique o motivo de suas decisões e ajude-os a entendê-las e cumpri-las. As regras precisam ser claras e coerentes para que as crianças possam interiorizá-las!
9. Prevenir é melhor que remediar, sempre. Gerar espaços de diálogo com as crianças desde pequenas colabora para que dúvidas e problemas sejam solucionados antes do conflito.
10. Se sentir que errou e se arrependeu, peça desculpas às crianças. Elas aprendem mais com os exemplos que vivenciam do que com os nossos discursos!

Porém nem por isso os filhos devem abusar de seus pais e educadores. Se você é criança ou adolescente respeite seus pais e educadores. Para mais informações sobre a Campanha Não Bata, Eduque! e sobre diversos outros assuntos ligados à criança e o adolescente acesse o site da ANDI que é
www.andi.gov.br.

Recanto dos Amigos:

O recanto dos amigos de hoje é super especial. Vamos falar da atitude de uma amiga do Chance à Paz que é a ouvinte Ruth Rosa da Costa Faustino, aqui de Cândido Mota. Ela enviou, e o Jornal O Diário do Vale publicou em sua edição de 02 de junho passado, uma homenagem ao Programa Chance à Paz. No artigo a Ruth diz que parabeniza o programa que é “voltado à paz e ao bem estar de todos os que o ouvem.” Depois disso Ruth nos enviou uma carta na qual ela escreve: “... a paz só é constituída se não houver violência ou falta de amor! Se conversamos com uma flor ela sente porque ela também é amor, quanto mais nós seres humanos que somos a própria natureza...”
Ruth esteja certa que atitudes como a sua nos dá ainda mais força para seguirmos em frente. Obrigado Ruth, o Chance à Paz só é possível graças à todos que nos ouvem por meio das ondas aqui da rádio A Voz do Vale FM, 103,3 MHz, ou da internet, pelo site da Voz do Vale – FM, que é
www.vozdovale.com.br e que adotou a idéia da veiculação do nosso programa. E também pelo apoio da CMOTAnet, Escolinha de Futebol da ADCM, e da Camiseta e Cia. Agora, numa ampliação do Chance à Paz, com o Chance à Paz na Escola, além deles também contamos com o apoio logístico da Prefeitura Municipal de Cândido Mota, da Secretaria Municipal da Educação e Cultura de Cândido Mota, e do Departamento de Comunicação da Prefeitura Municipal de Cândido Mota, e também da direção, dos professores, servidores e alunos das Escolas Municipais Olga Breve Alves e Helena Pupim Albanez. Tenho aqui também Ruth, um apoio super especial, dele que me acompanha todos os domingos, salvo um dia em que foi substituído pelo Joka, que é o responsável pela técnica da emissora, que é o Robert.
No artigo publicado no Diário do Vale Ruth transcreve a letra de uma música e na carta ela pede que toquemos tal música. Então, atendendo ao pedido e em homenagem a ela, Dinamite de Amor, com Amado Batista. A Ruth oferece à todos os amigos dela e ouvintes do Chance à Paz. Novamente Ruth, muito obrigado por sua consideração e carinho com o nosso Chance à Paz.


Em Paz Com a Natureza:

Hoje é Dia Mundial para o Combate a Desertificação e a ONU alerta que 20% da América do Sul poderão virar deserto.

A América do Sul pode perder até um quinto de suas terras produtivas até 2025, alerta a Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação (UNCCD, sigla em inglês). Segundo a entidade, o processo de desertificação no continente sul-americano tem se intensificado nos últimos anos, principalmente em países de grandes extensões, como a Argentina e o Brasil.
O oficial da unidade de facilitação para América Latina e Caribe da UNCCD, o brasileiro Heitor Matallo, afirma que as mudanças climáticas estão agravando o problema.
Há um ciclo em que um fenômeno alimenta o outro. Se o meio ambiente é degradado com desmatamento e erosão, os reservatórios de água diminuem, aumentando as áreas desertas", afirma Matallo.
"Por sua vez, essas terras degradadas influenciam no clima, impedindo a formação de chuvas e aumentando ainda mais a desertificação."
Segundo Matallo, 1,5 milhão de km² do território brasileiro são compostos de áreas semi-áridas e abrigam 40 milhões de pessoas. A Argentina, com território de 3 milhões de km², tem 1,75 milhão de Km² cobertos pelo deserto.
O representante da ONU diz que a área semi-árida do nordeste brasileiro, com o clima sujeito a secas freqüentes, vem aumentando com a degradação ambiental e as mudanças climáticas.
"Se até 2050 a temperatura do planeta subir 6 graus, a área semi-árida do nordeste pode aumentar outro milhão de quilômetros quadrados", estima Matallo. "Sem falar da Amazônia, que já sofre com os efeitos da seca."
Matallo ainda ressalta que as perdas econômicas provocadas pela desertificação na América Latina chegam a US$ 20 bilhões por ano. "Só o Brasil perde US$ 5 bilhões em solos que se tornam improdutivos."
A desertificação é um processo que leva à degradação das terras, tornando-as improdutivas. Pode ser causada pela ação humana, entre outros fatores. O uso incontrolado da terra para cultivos e pastagens, além do desmatamento e pouca irrigação, estão transformando terras férteis em desertos. ONU estima que a desertificação atinja cerca de 30% das terras do planeta, que abrigam cerca de 1,2 bilhão de pessoas. A informação é do JB On Line. Para mais informações acesse o site
www.ambientebrasil.com.br

Rir é um bom remédio:

Palavras que começam com a letra Z

Era época de prova e a professora de português resolve avaliar seus alunos com uma prova oral.
Para o Joãozinho ela pede para que ele fale palavras que iniciem com a letra "Z".


E o Joãozinho responde rapidamente:
- zóio, zoreia, zovido e zunha.


A professora então diz pro Joãozinho:
- A sua nota também vai começar com Z. Você sabe qual é, né Joãozinho?
E ele então responde:
- Sei sim "fessôra" se começa com "Z" deve ser um "zoito"...


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Músicas executadas durante o programa:
Criança Não Trabalha - Palavra Cantada (Arnaldo Antunes, Sandra Peres e Paulo Tatit) - http://palavra-cantada.letras.terra.com.br/letras/447926/
Vamos Brincar - Xuxa: http://xuxa.letras.terra.com.br/letras/631233/
Dinamite de Amor - Amado Batista: http://amado-batista.letras.terra.com.br/letras/937055/
Bem Vinda a Natureza - Espelho da Alma: http://www.musicexpress.com.br/Artista.asp?Artista=166#musica=Bem-vinda%20a%20Natureza
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Blog "Chance à Paz"
Criação, produção, redação e responsabilidade:
Silvio Luis
Assis/SP
e-mail: chanceapaz@bol.com.br
VIVA A PAZ! VIVA EM PAZ!

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