domingo, maio 04, 2008

"A pessoa que evolui percebe que ter um comportamento honesto, não é ser otário; pelo contrário, significa gostar de si mesma. Otário é o desonesto, aquele que leva vantagem. Esse está atrasando a evolução dele e a de toda a sociedade. Está complicando tudo, mas infelizmente muita gente não percebe isso ainda."

Frase do especialista em educação a distância José Manuel Moran.


Pesquisa Datafolha constata que maioria dos paulistanos tem medo da violência.

Pesquisa Datafolha publicada neste domingo, 04 de maio, pelo jornal Folha de São Paulo, aponta que a violência é a grande preocupação do paulistano. Isto é fato e não vou me ater aos números da pesquisa. Vou procurar resposta para o porque de tal medo.
E o que é ter medo da violência? Acredito que o medo da violência nada mais é do que temer o próximo, afinal, é o nosso semelhante que pode nos atacar, e nunca sabemos nem quem, nem onde, nem quando e nem por quê. Isto porque a primeira vista o agressor não vem com identificador. Ele é uma pessoa comum, que circula entre nós e só é identificado quando age contra alguém.
Nossa economia avançou e avança com o tempo, oferecendo novas oportunidades de ganho financeiro e trazendo opções de trabalho, abrindo novos mercados e nichos de consumo. E nós enquanto pessoas, será que evoluímos? Creio que não. Continuamos no mínimo como o homem da caverna, que tinha receio de sair dela e ser atacado por um bicho. Ah... nesse sentido nós evoluímos, sim. Não moramos mais em cavernas, temos casas, apartamentos, mansões, palácios, ranchos, barracos, pontes e marquises que nos servem de abrigo.
Pois é, deixamos as cavernas e o bicho que tememos hoje é o “bicho homem”.
Aliás atos violentos são comuns na natureza como um todo, principalmente quando se trata da questão da sobrevivência das espécies obedecendo a chamada cadeia alimentar. No entanto nenhuma espécie se auto-ataca ou se auto-destrói como a espécie humana.
Podemos considerar que evoluímos quando entre nós há aqueles que atiram crianças pela janela? Que jogam seus filhos em lagos e represas? Que arrastam seus semelhantes pelas ruas presos do lado de fora de um veículo? Que matam para satisfazer seus instintos de predominância sobre o próximo? Que atraem crianças e mulheres para o submundo da exploração sexual ou da exploração da mão-de-obra? Que oferecem drogas?
Uma notícia sobre a violência que praticamente não foi discutida foi veiculada no dia 26 de abril no Jornal O Dia, do Rio de Janeiro.
Durante anuncio da liberação de verba da Secretaria Nacional de Segurança Pública para o Rio, o secretário da pasta, Ricardo Brisolla Balestreri, afirmou que a elite é o verdadeiro ninho da violência. Indagado sobre como o Rio de Janeiro chegou a uma situação de violência como está hoje, ele respondeu que: “O Estado brasileiro ao longo dos anos não se fez presente entre os mais pobres. Quando você tem um vácuo do poder público, naturalmente quem vai ocupar esse vácuo são grupos delinqüentes organizados, que não são a mesma coisa que o crime organizado. Não é o crime organizado que domina favelas e presídios, são organizações que prestam serviço ao crime organizado.”
Diante de tal declaração o entrevistador do O Dia perguntou qual é a diferença entre organizações que prestam serviços e o crime organizado, e o secretário respondeu: “O crime organizado não é de periferia, não tem o seu comando nas favelas, não tem o seu comando nos presídios. Ele tem comando nos segmentos de elite, nos segmentos top da sociedade. Os líderes do crime organizado não moram na favela, quem mora nas favelas são os chefes dos pontos de venda. Com isso, não quero dizer que eles não sejam perigosos, nem que não devam ser combatidos. Eles têm de ser legítima e legalmente reprimidos pela polícia, pelo Estado...” disse o secretário, segundo o Jornal O Dia.
E por que não foi discutida a matéria? Simples, ela vai contra a elite, e se ela domina, não irá permitir “manchas” em seu meio. Há aí uma questão própria da dominância. Aquele que detém o poder econômico não permite, e isso a qualquer preço, que os dominados se quer discutam sobre atos e atitudes de seus dominadores. O poder econômico está atrelado ao poder político e ao controle das massas. É um circulo vicioso que precisa ser quebrado. O poder econômico extrai o que pode das massas e para manter o controle sobre ela gera e a coloca numa situação de terror e violência. Ou seja, o poder é mantido sob o signo do medo.

É claro que nem todos somos violentos ou agimos com violência, assim como é claro que nem todos que ocupam a elite chegaram lá ligados ao crime organizado. Porém, só de nos calarmos diante da situação estamos dando uma grande colaboração para que a violência continue dominando o nosso cotidiano, e que a maldade humana continue a nos surpreender a causar temor. Pense bem sobre isso e sobre a frase do professor Moran citada no início desta postagem.
(Ouça este trecho e um pouco mais sobre o assunto no programa 75 do nosso podcast.)

O que sentimos há tempo nos supermercados brasileiros, esta virando tormento mundial: o aumento generalizado no preço dos alimentos.

Um chamado à responsabilidade da comunidade internacional, especialmente dos países ricos, pelos problemas causados pelo aumento no preço de alimentos. Foi assim que o diretor do Centro de Informação da Organização das Nações Unidas (ONU) no Brasil, Gian Carlo Somma, definiu a reunião do secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, com dirigentes das 27 agências da organização, realizada nos dias 28 e 29 de abril em Berna, na Suiça. De acordo com Somma, as declarações feitas logo após a reunião tiveram basicamente dois objetivos: “Chamar a atenção, da forma mais enfática possível, para essa [situação] que é uma emergência, hoje, e pedir agora algumas intervenções emergenciais.” Ban Ki-moon oficializou na ocasião o pedido de doações destinadas ao Programa Mundial de Alimentos (PMA) para atender a cerca de 100 milhões de pessoas que estão ameaçadas com a fome no curto prazo em todo o mundo. As informações são da chefe do PMA, Josette Sheeran. “Ele [Ban Ki-moon] fez um apelo à comunidade internacional, especialmente aos países ricos, para doar US$ 755 milhões, fazer uma contribuição de emergência, que permitirá à ONU comprar e distribuir alimentos para essas pessoas que hoje estão em risco de morrer de fome”, disse Gian Carlo Somma. Além desse montante, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) solicitou US$ 1,7 bilhões para distribuir sementes e fornecer apoio técnico aos países de baixa renda, a fim de aumentar, já no ano que vem, a produção de alimentos. E o Fundo Nacional para o Desenvolvimento Agrícola (Ifad, órgão da ONU), anunciou que vai disponibilizar US$ 200 milhões a mais para camponeses de países pobres.Essas já são ações para tentar resolver o problema do aumento dos preços no médio prazo. “Há uma questão política, do que fazer, de forma estrutural, em relação ao aumento dos preços dos alimentos”, disse Somma. E completou: “Isso é um chamado à comunidade internacional, essa emergência é séria, é grave, tem que ser respondida à altura do desafio.”Somma ressaltou, no entanto, que, sem a colaboração imediata da comunidade internacional, a ONU não tem como fazer nada. Isso porque o seu orçamento é inteiramente bancado pelos países membros e somente para cobrir as despesas do funcionamento normal da organização. “Nós, como ONU, não temos condições, do nosso orçamento, de prover isso”, ressaltou.Sobre as declarações do relator especial da ONU para o Direito à Alimentação, Jean Ziegler, que reforçou ontem a proposta de que a produção de biocombustíveis seja suspensa por cinco anos, como forma de conter a alta dos preços, Somma afirmou que isso se deve principalmente à política de biocombustíveis dos Estados Unidos, que subsidiam a produção de milho para fabricar etanol. “Isso provocou um aumento brutal do preço do milho, o que levou a uma situação desesperadora milhares de pessoas na América Central”, disse ele.Somma esclareceu que essa não é a posição oficial da ONU com relação aos biocombustíveis, mas destacou que "há uma preocupação sobre o impacto que a produção dos biocombustíveis pode ter sobre a produção de alimentos”.
(A matéria é de Maria Luiza Zenker, da Radioagência Nacional. )

E, a crise mundial causada pelo aumento dos preços dos alimentos deve se estender por cinco a dez anos. A afirmação foi feita pelo ministro de Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, ao repórter Danilo Macedo, da Agência Brasil, que atribuiu à agricultura familiar o fato de os preços terem crescido bem menos no Brasil que no mercado internacional.“É muito importante perceber que, enquanto no mundo todo a cesta de alimentos aumentou em torno de 83%, aqui no Brasil ela aumentou 25%. Ou seja, o Brasil está mais protegido nessa crise porque vem apostando muito em quem produz alimentos, como os agricultores familiares, os assentados da reforma agrária”, disse Cassel, após participar de plenária do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), em Brasília.O ministro explicou que o Brasil tem o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf ), assistência técnica, programa de aquisição de alimentos, seguro agrícola e uma produção muito diversificada de alimentos a partir da agricultura familiar, que são os diferenciais. Por isso, ele defende mais reforma agrária .“A crise atual mostra como foi correta a escolha do governo de apostar no fortalecimento da agricultura familiar dos assentamentos de reforma agrária. Se não fosse isso, hoje nós teríamos preços muito acima dos de mercado. Então, acho que a resposta que o Brasil deve dar para essa crise de alimentos é mais reforma agrária e mais agricultura familiar.”O presidente do Consea, Renato Maluf, concorda que o Brasil tem mecanismos de proteção, como programas de agricultura familiar e segurança alimentar, que diminuíram os impactos da crise, mas considera que o país não está totalmente preparado para enfrentar o que vem pela frente. “Por isso, nossa principal reivindicação é a implementação de uma política nacional de abastecimento, a partir da qual o Estado recupere alguns instrumentos de intervenção que perdeu.” Ele ressatou, entretanto, que as manifestações populares ao redor do planeta são a prova de que a alta dos alimentos atingiu as populações mais pobres. Para evitar um impacto maior por aqui, Maluf destacou que o Estado precisa recuperar a capacidade de regular o mercado de alimentos, principalmente, com mais estoques.
A fome sempre foi uma das preocupações mundiais. Em 1985, um grupo de artistas reuniu-se no movimento que ficou conhecido por USA For Africa. Foi uma época em que a África passou por uma grave crise na produção de alimentos e a fome se espalhou entre a população daquele continente. Quarenta e cinco artistas liderados por
Harry Belafonte, Kenny Rogers, Michael Jackson e Lionel Richie, gravaram a música "We Are The World", que estourou nas paradas de sucesso de todo o mundo e sua renda, cerca de 50 milhões dólares, foi destinada para a população pobre da África, especialmente para o combate a fome e a doenças.

Violência doméstica lidera ranking de agressões contra crianças e adolescentes

Brasília - Os pais são os principais agressores contra crianças e adolescentes. A constatação pode ser vista na página da internet que mantém atualizadas as denúncias dos Conselhos Tutelares de todo o país, enviadas ao Sistema de Informação para a Infância e Adolescência (Sipia). São 186.415 registros, de 1999 até hoje.Também constata-se que os números de agressões contra crianças e adolescentes são altos pelo Disque 100, sistema que permite que qualquer um faça denúncias, inclusive anônimas. Em números absolutos, os casos de agressão por negligência ou agressão física e psicológica são 54.889 dos 111.807 registros. Isso representa 67,40% do total. Entre os registros, 242 são denúncias de violência com morte da criança ou do adolescente.Diante do índice, especialistas em questões da infância, consideram que episódios como o da menina Isabella Nardoni, que morreu aos 5 anos, causando comoção por ter causas ainda desconhecidas, são mostras de um país ainda tolerante com a agressão contra crianças e adolescentes.Para o integrante do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), Ariel de Castro Alves, os dados revelam que a violência contra a infância é generalizada no Brasil e que há muita tolerância para com ela – o que faz com que as pessoas se sintam menos à vontade para denunciar.“Devemos tratar do caso da menina Isabella e, a partir dele, refletir com toda a sociedade brasileira. Os números mostram que a violência contra a infância e a juventude é generalizada e, muitas vezes, a violência ocorre exatamente nos locais em que elas deveriam receber proteção, que são os lares, escolas e creches”, disse.A coordenadora do Programa de Enfrentamento à Violência Sexual contra a Criança e o Adolescente da Secretaria de Direitos Humanos, Leila Paiva, concorda com o conselheiro do Conanda. Para ela, o que contribui para a manutenção deste quadro é a falta de iniciativa de quem observa a violência, mas não denuncia.“Existe um pensamento no imaginário popular de que não devemos interceder em problemas que ocorrem no âmbito familiar, o que é um equívoco. Mas, ao mesmo tempo, eu penso que o aumento dos registros no Disque 100 é pelo fato dele garantir o anonimato e a distância das pessoas”, analisou a coordenadora.Ariel Alves, do Conanda, retoma a questão do papel da sociedade: “Não é só a família a responsável por garantir os direitos da infância e juventude, o próprio Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) diz que é um dever de todos: da família, do Estado e de toda a sociedade brasileira.”A média de utilização do Disque 100, desde que foi implantado em 2003 até hoje, é crescente. Começou com 12 relatos por dia, passou para 38 em 2006 e chegou a 69 em 2007. Até março deste ano, foram contabilizados em torno de 93 casos diariamente. Os dois especialistas atribuem o crescimento do número de denúncias à sensibilização de todos da importância em não se calar diante dos casos de agressão a crianças e a adolescentes. Para ambos, não se trata de aumento dos casos de agressão.Alves citou estudo da Universidade de São Paulo sobre o tema: “Uma pesquisa do Laboratório de Estudos da Criança da USP, feito entre 1996 e 2007, diagnosticou a existência de 159.754 casos de violência doméstica. E também concluiu que aproximadamente 10% dos casos de abusos e violência contra crianças e adolescentes são denunciados.”
(Matéria de Morilo Carvalho - Repórter da Agência Brasil)

Conferência nacional discutiu políticas para a juventude

Foi realizada em Brasília, entre os dias 27 e 30 de abril, a 1ª Conferência Nacional de Juventude, convocada pela Secretaria Nacional da Juventude – vinculada à Secretaria-Geral da Presidência da República. O evento reuniu jovens de todo o país para debater metas e diretrizes que possam potencializar as iniciativas públicas direcionadas à população brasileira que tem entre 15 e 29 anos.
Os temas debatidos nos quatro dias de conferência foram: “Juventude: Democracia, Participação e Desenvolvimento Nacional”; “Parâmetros e Diretrizes da Política Nacional de Juventude”; e “Desafios e Prioridades para as Políticas Públicas de Juventude”.
Clique nos links abaixo para conhecer as decisões da Conferência.
Para saber das 22 prioridades:
http://www.juventude.gov.br/e-fato/PRIORIDADES22.doc
Para saber das resoluções:
http://www.juventude.gov.br/e-fato/veja-as-resolucoes-da-1a-conferencia-nacional

Convenção Ibero-americana é apresentada na Conferência
No início da plenária final da 1a Conferência Nacional de Juventude, no dia 29 de abril, foi apresentada aos participantes a Convenção Ibero-Americana dos Direitos dos Jovens. A Convenção é um documento com força de tratado internacional que versa sobre os direitos dos cidadãos jovens dos países da América Latina, mais Portugal, Espanha e Andorra.
É o priemiro texto dessa natureza, no mundo, a tratar especificamente sobre juventude. O Brasil ajudou a escrevê-la, mas ela precisa ser aprovada no Congresso para ter força de Lei no país.
Para o secretário nacional de juventude, Beto Cury, a decisão de ratificar a convenção "é mais do que um gesto simbólico, é uma convicção de que precisamos assegurar estes direitos para garantir que a juventude tenha oportunidades para construir um Brasil de todos".
No entanto, para passar a valer a ratificação precisa ser aprovada no Congresso Nacional. Por isso, completou Cury, é fundamental que governo e sociedade civil se empenhem em pressionar os parlamentares para garantir a aprovação do texto.
Na opinião de Eliseu Chaves, do Fundo de Populações da ONU (UNFPA), o fato da juventude ser um segmento muito atingido pela pobreza e pelo desemprego coloca os direitos desta faixa da população como uma tarefa fundamental na agenda da busca pelo desenvolvimento das nações.
O secretário-geral da Organização Ibero-americana de saúde, Eugênio Ravinet, afirmou que a Convenção é um insturmento para melhorar a vida dos jovens.
As matérias sobre a Primeira Conferência Nacionald a Juventude são do site http://www.juventude.gov.br/

Carta de movimentos sociais entregue no STF pede o fim das cotas raciais

Brasília - Representantes de movimentos sociais, artistas, sindicalistas, empresários e intelectuais assinam a carta Cento e Treze Cidadãos Anti-Racistas Contra as Leis Raciais, entregue hoje (30) ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes. A carta pede que as Ações Diretas de Inconstitucionalidade 3.300 e 3.197, contra as cotas raciais adotadas no Programa Universidade para Todos (ProUni) e no vestibular das universidades estaduais do Rio de Janeiro, respectivamente, sejam deferidas pelo Supremo.“O principal argumento, que está expresso nessa carta que estamos entregando ao presidente do STF, é exatamente a crença de que raça não existe e que portanto esse é um critério que não deve estar presente na formulação de políticas públicas, porque vai dividir o Brasil artificialmente entre brancos e negros”, afirma Yvonne Maggie, professora titular de Antropologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).A professora explica que o grupo propõe ações afirmativas junto às comunidades mais pobres, em lugar das políticas baseadas em cor. “A nossa proposta, que está escrita nessa carta, é que se faça ações afirmativas, por exemplo, em bairros pobres, financiando escolas públicas de melhor qualidade justamente onde moram essas pessoas”, diz.Leão Alves, presidente do Movimento Pardo-Mestiço Brasileiro destaca que na Amazônia já são observados conflitos entre mestiços e caboclos contra negros. De acordo com ele, na região, a maior parte dos caboclos ou pardos não são de origem africana, mas têm sido levados a se classificar como negros.“Esse sistema de cotas raciais está obrigando, na Amazônia, os caboclos a se identificarem como negros, ou seja, é uma forma de etnocídio, estão matando a identidade do mestiço da Amazônia, o principal tipo de mestiço, que é o caboclo”, afirma.De acordo com dados trazidos na carta, estudos de marcadores de DNA permitem concluir que, em 2000, entre os 76,4 milhões de brasileiros que se declaravam pardos ou pretos 20% não eram descendentes de africanos. Francisco Johny Silva, coordenador do Fórum Afro da Amazônia (Forafro), defende que, em lugar de adotar medidas afirmativas no ensino superior, o governo invista em educação básica e de nível médio. “Nós sabemos que a maioria dos negros não termina o ensino médio sequer”, diz.Ele também afirma que a questão da política de cotas se tornou uma questão política. “Ainda tem movimentos negros acorrentados a partidos políticos.” Segundo ele, os movimentos ligados a partidos são os que apóiam as cotas raciais e não respeitam os movimentos, como o Forafro, que são contra esse tipo de política.
(Mantéria de Ana Luiza Zenker - da Agência Brasil)
Deixei esta matéria para encerrar esta postagem por conta da postagem anterior, e que vem logo abaixo, na qual tratamos do preconceito.

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quarta-feira, abril 30, 2008

O preconceito

Segundo o dicionário da lingua portuguesa "UOL - Michaelis" preconceito significa:

"preconceito
pre.con.cei.to
sm (pre+conceito) 1 Conceito ou opinião formados antes de ter os conhecimentos adequados. 2 Opinião ou sentimento desfavorável, concebido antecipadamente ou independente de experiência ou razão. 3 Superstição que obriga a certos atos ou impede que eles se pratiquem. 4 Sociol Atitude emocionalmente condicionada, baseada em crença, opinião ou generalização, determinando simpatia ou antipatia para com indivíduos ou grupos. P. de classe: atitudes discriminatórias incondicionadas contra pessoas de outra classe social. P. racial: manifestação hostil ou desprezo contra indivíduos ou povos de outras raças. P. religioso: intolerância manifesta contra indivíduos ou grupos que seguem outras religiões."

A seguir vamos colocar a disposição links com curtas que relatam ou trazem em suas estórias a questão do preconceito. Os curtas são publicações do "Porta Curtas Petrobras". Também propomos que dê sua opinião quanto ao tema respondendo nossa enquete sobre preconceito (ver do lado direito do video no espaço destinado à enquetes). Você poderá escolher uma ou mais opções. Claro que se votar no ítem "O brasileiro não é preconceituoso", os demais deverão ficar em branco, e vice-versa. Você também poderá tecer comentários sobre o assunto.

A Peste de Janice
: "num colégio de patricinhas indóceis e professorinhas tiranas, a filha da faxineira enfrenta heroicamente rejeição, preconceito e, de rebarba, a pré-adolescência."
Clique no link abaixo, o filme tem 15 minutos.

A Peste da Janice


O Último Raio de Sol: "Livre adaptação de uma história verídica, em que dois jovens da alta classe bBrasiliense que, numa viagem à Chapada dos Veadeiros, se divertem ameaçando e desmoralizando pessoas de classe social inferior que pedem carona na estrada. Tratando de temas como a impunidade, violência e preconceito, o filme fala de como uma atitude inconseqüente pode resultar num final inesperado." Clique no link abaixo, o filme tem 18 minutos.
O Último Raio de Sol

Estrada: "Uma bizarra situação de preconceito e tensao social se inicia quando o carro de 2 patricinhas quebra numa estrada deserta."
Clique no link abaixo, o filme tem 9 minutos.
Estrada


O Moleque: "Garoto pobre e negro, filho da melhor lavadeira da região, tem como único amigo de pescaria, Pedrinho. NO entanto uma coisa o aborrece profundamente." Clique no link abaixo, o filme tem 13 minutos.
O Moleque


O Rito de Ismael Ivo: "A vida do bailarino negro Ismael Ivo, suas performances, depoimentos sobre a dança e as dificuldades sociais para quem vem de classe social mais pobre e supera obstáculos em sua profissão, até ficar famoso em todo o mundo." Click no link abaixo, o filme tem 12 minutos.
O Rito de Ismael Ivo

O Xadrez das Cores: "Cida, uma mulher negra de quarenta anos, vai trabalhar para Maria, uma velha de oitenta anos, viúva e sem filhos, que é extremamente racista. A relação entre as duas mulheres começa tumultuada, com Maria tripudiando em cima de Cida por ela ser negra. Cida atura a tudo em silêncio, por precisar do dinheiro, até que decide se vingar através de um jogo de xadrez." Clique no link abaixo, o filme tem 22 minutos.
O Xadrez das Cores

E o convivio pacífico entre as diferenças é possível. Isso foi demonstrado aqui no Brasil em 2003, mais precisamente em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, durante o Fórum Social Mundial. Isto é que mostra o diretor Sérgio Sá Leitão no We Belong - Uma Celebração da Diversidade.
"Os espectadores poderão ver, ouvir e se emocionar com pessoas de lugares e trajetórias completamente diferentes, que acabam se encontrando num mesmo lugar, pela mesma razão: o desejo de construir um mundo mais justo e igualitário." Clique no link abaixo, o filme tem 26 minutos.
We Belong - Uma Celebração da Diversidade

Para encerrar deixo uma das frases de lider sul-africano Nelson Mandela: "Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar."

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sábado, abril 19, 2008

Dia de Tiradentes - 21 de Abril



Clique sobre o texto para ampliá-lo

Dia do Índio - 19 de abril

Veja abaixo um video com informações sobre os indigenas brasileiros.
Sua publicação original foi realizada no site www.youtube.com e sua URL é
http://www.youtube.com/watch?v=hSdsMSKDRwA . Trata-se de uma produção do Projeto Cultural
Abrali ( http://www.abrali.com/ )




De 15 à 18 de abril, em Brasília, lideranças indigenas estiveram reunidas no 5º Acampamento Terra Livre. Um dos principais problemas indigenas atualmente no país e a efetivação do Parque Raposa-Serra do Sol, no estado de Roraima. Lá, indios e produtores arroz disputam o mesmo espaço. No dia 16, as lideranças indigenas enviaram ao ministro da Justiça, Tarso Genro, uma carta (clique sobre a palavra em negrito para ler o documento) sobre o assunto. A publicação é do site http://www.socioambiental.org/ .

No termino do acampamento, no dia 18, os indigenas foram recebidos pelo presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, oportunidade em que entregaram ao parlamentar a Carta do Acampamento Terra Livre (ATL) / Abril Indígena 2008 (clique sobre a frase em negrito para ler o documento)que tem como uma das principais reivindicação a aprovação do Estatuto do Povos Indigenas, que há 13 anos tramita no Congresso. A publicação é do site http://www.cimi.org.br/ .


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quarta-feira, abril 02, 2008

Exposição “De Luzia aos Nossos Dias” atrai bom público ao Grupão.

Com o intuito de homenagear as mulheres e conscientizá-las quanto às formas de se combater a violência doméstica, um dos grandes males enfrentados por elas em todo o mundo, a Exposição “De Luzia Aos Nossos Dias” foi realizada nos dias 28, 29 e 30 de março de 2008, na E.E. “Clotilde de Castro Barreira” (Grupão), em Cândido Mota, interior de São Paulo.

A exposição também traçou uma mostra da trajetória feminina no mundo, no Brasil e em Cândido Mota.
Daí o nome "De Luzia aos Nossos Dias"
Na noite de sexta-feira, dia 28, ocorreu a abertura da exposição e, depois das falas de Silvio Luís e da diretora da “Grupão”, Laura Cavina Marrone, e da execução do Hino Nacional, houve a apresentação de um número de dança cigana. Para justificar a apresentação, o apresentador, Silvio Luís, disse que “há várias figuras femininas que representam as mais variadas culturas ao redor do mundo: a baiana e a mulata, como no caso do Brasil; a figura da odalisca, entre os árabes; a gueixa, no Japão; a dançarina espanhola, na Espanha; e a cigana.” Coube a Valéria Ananias de Carvalho a apresentação. A jovem é portadora da síndrome de Down. Quis-se, então, com isto, demonstrar que se é difícil ser mulher, imagine ser mulher e portadora de deficiência (seja ela qual for) ao mesmo tempo. Porém, é possível superar as dificuldades, basta querer e procurar ajuda.
Estava previsto que a Prof.ª Dr.ª Maria Elvira Bellotto fizesse a palestra de abertura, no entanto, devido a problemas de saúde ela não pode comparecer, fato que obrigou o próprio organizador do evento, Silvio Luís de Carvalho, a improvisar tal palestra.
Ele procurou despertar em todos, especialmente nas mulheres, que o fim da violência doméstica é, em grande parte, responsabilidade delas, uma vez que são vítimas e como tal devem denunciar seus agressores, assim como fez Maria da Penha. A falta de denúncia só faz fortalecer o agressor.
Foram utilizadas cinco músicas para ilustrar a palestra. Para falar sobre a trajetória feminina ao longo da história e a condição de servidão em relação ao homem, foi ouvida a música de Tom Zé, “Mulher Navio Negreiro”.
Dando continuidade, o palestrante fez uma comparação entre a relação homem X mulher e a de macho X fêmea entre os animais. O pano de fundo foi a música “João de Barro” (Teddy Vieira/Muibo César Cury). Uma segunda música que também ilustrou este trecho da palestra foi “Cabocla Tereza” (Raul Torres/João Pacífico). Ambas mostram que tanto no mundo animal (irracional e instintivo) quanto no nosso (racional e inteligente) a fêmea que traí merece a morte como punição.
Segundo Silvio Luís, uma forma de ao menos minimizar a situação de violência seria, por exemplo, a criação de um conselho ou comitê feminino na cidade, onde as mulheres em situação de risco ou agredidas pudessem buscar orientação e apoio, o que é previsto na Lei Maria da Penha. Porém, isso só será feito caso as próprias mulheres se mobilizem. Mobilizadas, elas devem procurar ampliar seu espaço na política, na economia e mercado de trabalho, na família e na sociedade. As mulheres formam a maioria da população, e por isso a maioria dos eleitores, e elas não têm a mesma presença na vida política e econômica (mercado de trabalho, principalmente).
Mais espaço na mídia também deve ser buscado pelas mulheres, uma vez que, especialmente nas artes, os homens são em maior número e em suas obras (música e textos) são as mulheres que causam sofrimento a eles. As mulheres aparecem sempre como traidoras e causadoras de desilusões amorosas. No entanto sabe-se que na maioria dos casos de traições e desilusões os homens é que fazem as mulheres sofrerem, especialmente em relação à violência doméstica.
A violência doméstica não é restrita apenas as agressões físicas, mas também a pior das formas, a psicológica, pois não deixa seqüelas visíveis. O que há de terrível nisso também é o fato de que na grande maioria dos casos o agressor é aquele homem que deveria ser sinônimo de segurança, de bem-estar e zelo, que é o marido, o namorado, o pai, o irmão, um tio ou parente próximo, ou ainda um vizinho. Isto se passa em todas as classes sociais. Status e riqueza não são sinônimos de convivência pacífica.
Silvio afirmou que há mulheres conquistando espaço na mídia, porém muitas delas se sujeitam as formas machistas como exploração do corpo e condição de submissas, como no caso da música “Um Tapinha Não Dói” (Furacão 2000). Na música uma mulher canta o trecho “um tapinha não dói”. Ressalta-se que um juiz federal do Rio Grande do Sul condenou os produtores desta música ao pagamento de uma multa no valor de R$ 500 mil por considerar que ela banaliza a violência contra a mulher. A multa será repassada para o Fundo Federal de Defesa dos Direitos. Os produtores podem recorrer da sentença.
Para encerrar exaltando as mulheres foi tocada a música “Canção da Mulher Latino-Americana” (Padre Zezinho).
O evento, com exibição de fotos e de dados básicos sobre algumas das mulheres que foram ou são destaque mundial, nacional e local e exibição de vídeos sobre a violência doméstica e a Lei Maria da Penha, prosseguiu até domingo, dia 30, com boa aceitação do público. Algumas mulheres se disseram emocionadas e que saiam do local reconfortadas e revigoradas.
Também para ilustração foram expostas 3 peças em madeira que retratam a mulher do escultor Dimas. Ele mantém ateliê na Rua São Paulo, 456, em Cândido Mota, fones (18) 3341.4099 ou (18) 9704.0756. Dimas, esculpi e entalha as mais variadas peças em madeira.
Professores e alunos do Grupão também contribuíram para a realização do evento. Eles entrevistaram algumas das mulheres cândido-motenses citadas na exposição. Ainda, paralelamente, por iniciativa de uma professora e seus alunos, foram homenageadas as ex-diretoras do estabelecimento de ensino.
A exposição de “Luzia Aos Nossos Dias” foi realizada numa parceria entre o Projeto Chance à Paz, a EE “Profª Clotilde de Castro Barreira” e o programa “Escola da Família”. Contou com o apoio das rádios A Voz do Vale e Mensagem, da CMOTAnet, e do Jornal O Diário do Vale, aos quais cabem os sinceros agradecimentos da parte dos organizadores do evento. Agradecimentos também ao escultor Dimas pelo empréstimo de suas peças e ao público que prestigiou o evento. O termo ‘Luzia’, é em referência ao fóssil do crânio de uma mulher encontrado na década de 70, em Minas Gerais, cujo descobridor deu o nome de Luzia. O fóssil tem idade estimada de 11.500 anos, sendo assim o mais antigo da América do Sul.


Conheça agora as cândido-motenses que foram citadas na exposição:
(clique sobre a foto para vê-la ampliada)
















Sem foto foram citadas: Areni de Bortoli - Dir. Adm. do Centro Vocacional.
Luzia de Oliveira Pipolo - Uma das fundadoras da APAE, dedica sua vida a benemerência.
Olivia Nespoli de Souza - Líder Comunitária.

Abaixo você verá fotos do evento.
As fotos são de Laura Cavina e do Jornal O Diário do Vale (Marcus Motta).
(Clique sobre a foto para vê-la ampliada.)

























Agradecimentos especiais ao casal Márcia e Paulo




Fotos das esculturas confeccionadas em madeiras por Dimas.
(Clique sobre as fotos para vê-las ampliadas)



Para assistir alguns vídeos que tratam da violência contra a mulher e a Lei Maria da Penha role a página observando as publicações na lateral direita deste blog que você encontrará as barras de vídeo. Também estão programados clips de musicas que exaltam a mulher.

A seguir textos que ilustraram a exposição:

À Você Mulher

Sede como MARIA - Mãe de Jesus – Bem Aventurada.

Bem aventurada a mulher que cuida do próprio perfil interior e exterior, porque a harmonia da pessoa faz mais bela a convivência humana. Bem aventurada a mulher que, ao lado do homem, exercita a própria insubstituível responsabilidade na família, na sociedade, na história e no universo inteiro. Bem aventurada a mulher chamada a transmitir e a guardar a vida de maneira humilde e grande. Bem aventurada quando nela e ao redor dela acolhe faz crescer e protege a vida. Bem aventurada a mulher que põe a inteligência, a sensibilidade e a cultura a serviço dela, onde ela venha a ser diminuída ou deturpada. Bem aventurada a mulher que se empenha em promover um mundo mais justo e mais humano. Bem aventurada a mulher que, em seu caminho, encontra Cristo: escuta-O, acolhe-O, segue-O, como tantas mulheres do evangelho, e se deixa iluminar por Ele na opção de vida. Bem aventurada a mulher que, dia após dia, com pequenos gestos, com palavras e atenções que nascem do coração, traça sendas de esperança para a humanidade.
(G.Quablini)

M de Mulher

Seus Malabarismos Mágicos Manipulam Marionetes.

Meninas, Mães, Madres, Marquesas e Ministras.
Madalenas ou Marias.
Marinas ou Madonas.
Elas são Manhãs e Madrugadas.

Mártires e Massacradas.
Mas sempre Maravilhosas, essas Moças Melindrosas.

Mergulham em Mares e Madrepérolas, em Margaridas e Miosótis.
E são Marinheiras e Magníficas.

Mimam Mascotes.
Multiplicam Memórias e Milhares de Momentos.
Marcam suas Mudanças.

Momentâneas ou Milenares,
Mudas ou Murmurantes, Multicoloridas ou Monocromáticas, Megalomaníacas ou Modestas, Musculosas, Maliciosas, Maquiadoras, Maquinistas,Manicures, Maiores, Menores, Madrastas, Madrinhas, Manhosas, Maduras, Molecas,Melodiosas, Modernas, Magrinhas.
São Músicas, Misturas, Mármore e Minério. Merecem Mundos e não Migalhas.
Merecem Medalhas. São Monumentos em Movimento, esses Milhões de Mulheres Maiúsculas.

(Site Mensagens e Poemas)

Mulher, Sempre Mulher

Mulheres românticas, apaixonadas, inovadoras.

Mulheres que sonham e que lutam por uma realidade melhor.
Mulheres que amamentam, que cuidam da casa e que fazem política.
Mulheres que andam pelos caminhos da ciência, mas que não esquecem Deus.
Mulheres que crêem na sorte e outras que vivem uma realidade desoladora.
Mulheres que passeiam no shopping e mulheres sem terra.
Mulheres que vendem o corpo e outras tantas que vendem a alma.
Mulheres cheias de graça e mulheres que a vida tornou rude.
Mulheres vaidosas, mulheres femininas e feministas.
Mulheres que aprenderam a lutar e mulheres dondocas.
Mulheres engenheiras, políticas, mulheres de fé e mulheres renovadoras.

Mulheres inovadoras, transformadoras e mulheres sem trabalho.
Mulheres na NASA, cientistas, pesquisadoras e mulheres que sonham.
Mulheres que abrem portas, mulheres no motel, na cadeia.
Mulheres que choram pelos filhos e mulheres na academia.
Mulheres que buscam milagres e que lutam pela vida.
Mulheres que formam família, mulheres avós e mulheres vazias.
Mulheres que sabem cozinhar e mulheres rendeiras.
Mulheres que amam e que choram.
Mulheres que sabem e que nunca se omitiram.
Mulheres bruxas e mulheres fadas.
Agarradas a um misto de sonhos e de realidades.
Mulheres que tem fé e arrancam a vida com as mãos: Hoje é seu dia!!!!
Cada uma em seu caminho, cada uma
com sua opção mas nunca deixando de ser MULHER...
Feliz Dia Internacional da Mulher
(Site Magia das Mensagens)


Poesia do Dia das Mulheres

Mulheres, personalidades honradíssimas

Temos nós, orgulho em tê-las.
Mãe, amada, irmã... amiguíssimas

Impossível não percebê-las.
Desde as meigas, às extremistas,

Não há quem possa vencê-las.
Como mãe, semeia esperança.

Como irmã, espalha fervor.
Se esposa, há perseverança.
Se sofrida, nos causa dor.
Se trabalhadora, emite confiança.
Mas em tudo, cultiva amor.
Mulher, símbolo da vida,

Imagem da perfeição.
Tantas vezes abatida

Por causa da traição
De alguém que, “enlouquecida”
Entregou seu coração.
Com palavras vim demonstrar,

Da humanidade a gratidão, Tu mereces compartilhar
De toda realização,
Pois está sempre a participar
Do que enaltece uma nação.
Independente do nome

Que você recebeu,
É a maior demonstração
De beleza, garra, amor.... fé.
(José Raimundo Correia dos Santos)


Que mulher nunca teve

Que mulher nunca teve

Um sutiã meio furado,
Um primo meio tarado,
Ou um amigo meio viado?

Que mulher nunca tomou

Um fora de querer sumir,
Um porre de cair
Ou um lexotan para dormir?

Que mulher nunca sonhou
Com a sogra morta, estendida,
Em ser muito feliz na vida
Ou com uma lipo na barriga?

Que mulher nunca pensou
dar fim numa panela,
Jogar os filhos pela janela
Ou que a culpa era toda dela?

Que mulher nunca penou
Para ter a perna depilada,
Para aturar uma empregada
Ou para trabalhar menstruada?

Que mulher nunca comeu
Uma caixa de Bis, por ansiedade,
Uma alface, no almoço, por vaidade
Ou, um canalha por saudade?

Que mulher nunca apertou
O pé no sapato para caber,
A barriga para emagrecer
Ou um ursinho para não enlouquecer?
(Site Poemas e Mensagens)


Simplesmente Mulher

Teus braçosFortes braços

Num longo abraço
A me envolver
Teus lábios
Doces lábios
Fonte de beijos
Muitos beijos, pra me aquecer
Quanta coisa emana de ti, doce criatura
Amor...carinho...ternura
Tudo que me liga a teu ser, mulher
Tia... mãe...avó...Irmã...neta...filha...
Guerreira...companheira...
Tu que me namoras, me compreendes
Que me incentivas, me repreendes
E jamais me deixas só.
Tu que és dar e receber,
Que com a mesma humildade
Sabes perdoar e esquecer.
Santa ou pecadora
Ingênua ou sedutora
Não importa! Serás sempre uma rainha
Uma intercessora...uma fada madrinha...
Aquela que na minha aflição, chamoLaura...Priscila...Mary...Maria José...
A todas, admiro e amo
Santas criaturas
Anjos de candura
Simplesmente mulher!
(Site Belas Mensagens)


Uma Mulher

Uma mulher caminha nua pelo quarto

é lenta como a luz daquela estrela
é tão secreta uma mulher que ao vê-la
nua no quarto pouco se sabe dela
a cor da pele, dos pêlos, o cabelo
o modo de pisar, algumas marcas
a curva arredondada de suas ancas
a parte onde a carne é mais branca
uma mulher é feita de mistérios
tudo se esconde: os sonhos, as axilas,
a vagina
ela envelhece e esconde uma menina
que permanece onde ela está agora
o homem que descobre uma mulher
será sempre o primeiro a ver a aurora.
(Bruna Lombardi)

“Quando Deus fez a mulher”

Quando Deus fez a mulher, já estava nas horas extras de seu sexto dia de trabalho.

Um anjo apareceu e lhe disse:
- “Por que gastas tanto tempo com esta?”
E o Senhor respondeu:
- “Você viu minha ‘Folha de Especificações’ para ela? Deve ser completamente lavável, porém não ser de plástico; ter mais de 200 partes móveis, todas arredondadas e macias e ser capaz de funcionar com uma dieta de qualquer coisa e sobras; ter um colo que possa acomodar quatro crianças ao mesmo tempo; ter um beijo que possa curar desde um joelho raspado até um coração ferido e fazer tudo isso com somente duas mãos.”
O anjo se maravilhou com os requisitos e disse:

- “Somente duas mãos….Impossível! E este é somente o modelo Standard? É muito trabalho para um só dia… Espere até amanhã para terminá-la, Senhor.”
E protestou o Senhor:
- “Não o farei. Estou muito perto de terminar esta criação, que é a favorita de meu próprio coração. Ela já se cura sozinha, quando está doente e pode trabalhar 18 horas por dia.”
O anjo se aproximou mais e tocou a mulher.

- “Porém a fizeste tão suave, Senhor!”
E Deus disse:
- “É suave, porém a fiz também forte. Não tens idéia do que pode aguentar ou conseguir.”

Então o anjo perguntou:
- “Será capaz de pensar?”

Deus respondeu:
- “Não somente será capaz de pensar , mas também de raciocinar e negociar.”Então, notando algo, o anjo estendeu a mão e tocou a pálpebra da mulher….
- “Senhor, parece que este modelo tem um vazamento…”
E corrigiu-o o Senhor...

- “Eu te disse que estavas colocando muitas coisas nela, isso não é nenhum vazamento… É uma lágrima.”
E o anjo quis saber para que serva a lágrima e Deus disse:

- “A lágrima é uma maneira de expressar sua sorte, suas penas, seu desengano, seu amor, sua solidão, seu sofrimento e seu orgulho.”
Isto impressionou muito ao anjo:
- “És um gênio, Senhor. Pensaste em tudo. A mulher é verdadeiramente maravilhosa.”
- “Sim, ela é! A mulher tem forças que maravilham os homens. Aguenta dificuldades, carrega grandes cargas físicas e emocionais, porém, tem amor e sorte.
Sorri, quando quer gritar.

Canta, quando quer chorar.
Chora, quando está feliz. Ri, quando está nervosa.
Luta pelo que acredita.
Enfrenta a injustiça.
Não aceita “não” como resposta, quando ela acredita que haja uma solução melhor.S
e priva, para que sua família possa ter algo.
Vai ao médico com uma amiga que tem medo de ir.
Ama incondicionalmente.
Chora quando seus filhos triunfam e se alegra quando suas amizades conseguem prêmios.
É feliz, quando ouve falar de um nascimento ou casamento.
Seu coração se despedaça, quando morre uma amiga.
Sofre com a perda de um ser querido, mas é ainda mais forte quando pensa que já não há mais forças.
Sabe que um beijo e um abraço podem ajudar a curar um coração ferido.
Porém, há um defeito incorrigível na mulher:

“É que ela se esquece o quanto vale.”
(autor desconhecido)


Justificativa do termo "Luzia"

Ossadas humanas descobertas na região de Lagoa Santa, no Estado de Minas Gerais, estão desafiando as teorias a respeito da ocupação humana do continente americano por dois motivos. Primeiro porque os fósseis encontrados são bem mais antigos do que as datas estabelecidas por essas teorias para a ocupação da América. Segundo porque o biólogo Walter Alves Neves, da USP, afirma que os humanos que habitavam essa região possuíam traços negróides, e não mongolóides do modo como são todos os povos índígenas americanos até então conhecidos.
A ossada de uma mulher encontrada na gruta de Lapa Vermelha IV, em Lagoa Santa, em 1975, ganhou o apelido de Luzia, dado por Walter Neves numa alusão a Lucy, a fêmea da espécie Australopithecus afarensis achada na Tanzânia em 1974, que tem 3,5 milhões de anos.
Luzia é o mais antigo esqueleto humano já encontrado nas Américas. Ela viveu a 11.500 anos atrás, sendo uma legítima representante do Homem de Lagoa Santa, como ficaram conhecidos pela ciência os humanos que habitaram aquela região no passado.

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