"Cultura da Morte", segundo Dom Simão
Tomou posse no dia 23 de agosto o novo Bispo de Assis, Dom Simão. A cerimônia aconteceu na Catedral de Assis e foi bastante concorrida com presença de leigos e do clero, do prefeito da cidade, Ézio Spera (DEM)  e do Cardeal de São Paulo Dom Odilo Scherer. Dom Simão atuava na região da Vila Brasilândia, na capital, e assume no lugar de Dom Maurício, removido para a Arquediocese de Botucatu.
Mas, seja lá qual for sua crença, e mesmo que você não tenha uma, as palavras de Dom Simão quando de sua posse servem para uma importante reflexão sobre o futuro da humanidade. O trecho a seguir foi exrtraído da versão eletrônica do Jornal Voz da Terra de 25 de agosto de 2009.
Em                              seu primeiro pronunciamento aos fiéis como                              bispo empossado de Assis, D. José Benedito                              Simão, atacou aquilo que denominou de “cultura                              da morte”. Segundo ele, estamos assistindo o                              crescimento de um fenômeno que o Papa João                              Paulo II chamava de cultura da morte, ou ´civilização                              da morte´.
                            “Opondo-se frontalmente aos valores da doutrina                              cristã, que defende a vida acima de tudo, esta                              ´cultura´ destruidora propõe a                              morte como solução de uma série                              de problemas”, afirmou.
                            Segundo ela, a nossa civilização, desorientada                              com os males que ela mesma gerou, por aceitar ´soluções                              fáceis´ para os seus problemas difíceis,                              não sabendo mais como enfrentá-los,                              começa propor ´a morte´, como remédio,                              por incrível que possa parecer.
                            Em sua visão, a eliminação da                              vida humana, sem grande pesar, parece ser a solução                              fácil, rápida e cômoda, para se                              ver livre dos ´indesejados´, mesmo que                              estes sejam pessoas humanas, criadas à imagem                              de Deus. “É o caminho fácil, cômodo                              e perigoso, de que os fins justificam meios. Se aceitarmos                              este princípio, então, o comportamento                              humano não estará mais sujeito à                              ética e à moral, e tudo passará                              a ser válido. E aí estaremos a um passo                              de derrubar os pilares que sustentam a autêntica                              civilização humana, baseada na relevância                              da vida”, ressaltou.
                            Para ele, nada mais trágico e perigoso do que                              esta fria ´coisificação´                              da vida. “Temos de acordar. Dizer basta a esta                              ´cultura mórbida´, sob pena de                              sermos engolidos por ela. Será que não                              temos nada melhor a oferecer aos nossos filhos, senão                              a morte, para a solução dos problemas                              da vida? Das duas uma: ou a vida está acima                              de qualquer pretexto, ou, dentro em breve, qualquer                              pretexto será suficiente para se eliminar uma                              vida”, lembrou. 
Pare. Pense. Analise. Tire suas conclusões e se quiser envie-nos seu comentário.
Blog Chance à Paz
Redação, produção, edição e responsabilidade:
Silvio Luís
E-mail: chanceapaz@bol.com.br
Fone (18) 9773-8322
Viva a Paz!!! Viva em Paz!!!
 
 
